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Novas tecnologias: uso “imoderado, gera solidões incontornáveis”, diz Bispo de Funchal

Funchal – Ilha da Madeira (Terça-feira, 27-03-2018, Gaudium Press) No Domingo de Ramos, Dom Antônio Carrilho, bispo do Funchal, afirmou em sua homilia que nos sofrimentos de Jesus se podem ler “os (sofrimentos) da humanidade inteira”.

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Jovens, Falta de Amor, Solidões Incontornáveis

Dentro de seu sermão, o prelado madeirense alertou para uso “imoderado” das novas tecnologias:

“Os filhos, as crianças e os jovens precisam de mais carinho e de um abraço amigo do que da oferta do último grito da moderna tecnologia”.

Segundo o bispo do Funchal “a falta de amor”, “que gera solidões incontornáveis”, é um dos graves problemas do tempo atual e que essa situação “agrava-se entre os jovens”, devido ao uso “imoderado” das novas tecnologias.

Dom Carrilho alertou para o “risco de isolamento e solidão digital” que as novas tecnologias podem suscitar e lembrou um pedido do Papa Francisco para que “os fulgores da juventude” não se “apaguem na escuridão duma sala fechada, onde a única janela para olhar o mundo seja o computador ou o smartphone”.

Paradoxos e Perplexidades

O Bispo de Funchal falando sobre a liturgia do Domingo de Ramos explicou que nesse domingo ela “está cheia de paradoxos” que causam perplexidade “diante do mistério de Deus-Amor”.

Logo depois da entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, dá-se a condenação à morte, “pedida pelos mesmos que o aclamaram”. Para ele, “humilhação e obediência” são palavras que devem ser guardadas ao lermos as leituras do dia e a narração do Evangelho de São Marcos onde se destacam “surpresa, silêncio, tranquilidade, consciência do sofrimento e da morte”, recordou Dom Carriolho.

Os Sofrimentos de Jesus, os Nossos, os da Humanidade

Na homilia que marcou o início da Semana Santa, Dom António Carrilho ao falar dos sofrimentos da paixão de Cristo salientou ainda que “Nos seus sofrimentos podemos ler também os nossos sofrimentos e os da humanidade inteira: a traição de Judas; o abandono dos discípulos; os julgamentos nos tribunais e, por fim, a flagelação e a morte violenta na Cruz. Pena de morte para um inocente, que fez da vida uma doação constante ao Pai e à Humanidade”. (JSG)

 

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