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Papa: A Ressurreição nos coloca em caminho, com pressa

Cidade do Vaticano (Segunda-feira, 02-04-2018, Gaudium Press) Cristo ressuscitou! E o Papa Francisco celebrou a festa mais importante da fé cristã, a festa da nossa salvação, do amor de Deus por nós, com Missa celebrada numa Praça São Pedro repleta de fiéis e peregrinos de todo o Mundo.

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O local da celebração transformou-se num verdadeiro jardim, decorado com 50 mil flores que os floricultores holandeses enviaram para as comemorações pascais.

Evangelho do dia: anúncio e pressa

O sepulcro está vazio! Foi a partir do Evangelho proposto pela liturgia do dia que nos conta esta descoberta de Maria Madalena, de Pedro e de João por onde o Papa deu início a suas reflexões.

O Senhor ressuscitou!
Este anúncio percorre a história desde os primeiros tempos do cristianismo passou de boca em boca e passou a ser uma saudação.

As santas mulheres que primeiro chegaram ao sepulcro tiveram uma surpresa com o que viram: “Os anúncios de Deus são sempre uma surpresa, porque o nosso Deus é o Deus das surpresas”, disse Francisco, afirmando ainda que assim aconteceu “desde o início da história da salvação”, “sempre há uma surpresa após outra. Deus não sabe fazer um anúncio sem nos surpreender”.

E o que move o nosso coração, é justamente esta surpresa de Deus, que nos surpreende onde menos esperávamos, afirmou.

Francisco recordou que ao depararem-se com esta surpresa, as mulheres vão apressadas contar o que viram:
“As surpresas de Deus nos colocam logo em caminho, sem esperar.” “Pedro e João correram”, como “os pastores naquela noite de Belém”, como a samaritana.

Novidade, surpresa, rapidez, anúncio

“Esta é uma novidade: encontrei um homem que me contou tudo o que fiz”. E as pessoas sabiam as coisas que ela tinha feito. E essas pessoas correm, deixam o que estão fazendo, até mesmo a dona de casa deixa as batatas na panela – ela vai encontra-las queimadas – mas o importante é ir, correr, para ver aquela surpresa, esse anúncio”.

Para Francisco, ainda hoje isto acontece. “Nos nossos bairros, nos povoados, quando algo extraordinário acontece, as pessoas correm para ver. Vão com pressa. André não perdeu tempo e apressou-se em ir a Pedro para lhe dizer: ‘Encontramos o Messias’. “As surpresas, as boas novas, devem ser dadas assim, “com pressa”.

Falta de pressa e a espera de Deus

E para quem não quer arriscar, e leva algum tempo – como Tomé, que quer tocar as chagas do Senhor para acreditar – “o Senhor é bom”, fica “esperando por ele com amor”, pois “o Senhor tem paciência com aqueles que não vão tão rápido”.
Foi falando deste contexto que o Papa, ao encerrar, fez perguntas que valem para os que estavam presentes na praça e também para todos:

“Meu coração está aberto às surpresas de Deus, consigo ir com pressa ou sempre com aquela cantilena: ‘Mas amanhã verei, amanhã, amanhã …?'”.

Assim, diante do anúncio, da surpresa, e do ir correndo, a pergunta: “E eu, hoje, nesta Páscoa de 2018. Eu, o que? Você o que?”. (JSG)

(Da Redação Gaudium Press, com Informações Vatican News)

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