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Novos fatos mostram a perseguição aos católicos na China

China – Henan (Segunda-feira, 23-04-2018, Gaudium Press) A província de Henan no centro da China é origem de diversos relatos de novos fatos de perseguição contra a Igreja Católica. Várias fontes indicaram à agência ‘AsiaNews’ graves acontecimentos como a profanação do túmulo de um Bispo subterrâneo, a destruição de um templo rural na Diocese de Luoyang e a proibição da entrada de crianças e jovens menores de 18 anos aos templos.

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Este último fato foi registrado na Missa de Páscoa, no dia primeiro de abril, quando representantes do governo entraram em um dos templos da cidade de Zhengzhou e retiraram à força crianças e jovens presentes no lugar. Desde esse dia em diante, todos os domingos se relatam a presença de funcionários estatais na entrada dos templos para implementar a polêmica proibição de ingresso de menores.

O templo reportado como destruído, o que foi registrado através de várias fotografias e um vídeo, se encontrava no povoado de Hutuo e pertence à Diocese de Luoyang. O túmulo profanado incluído nas denúncias é o de Dom Li Hongye, Bispo de Luoyang, falecido em 2011 e que contava com o reconhecimento da Santa Sé mas não por parte das autoridades civis.

Outros fatos similares foram registrados nas Dioceses de Kaifeng, Anyang, Xinxiang, Puyang e Shangqiu. Neste último lugar as famílias católicas receberam visitas de funcionários que os ameaçaram, por causa de sua Fé, a retirar seus filhos das escolas e suprimir os subsídios dos anciãos. Os funcionários ainda destruíram alguns símbolos religiosos localizados nas portas das casas dos fiéis.

A Igreja Católica na província de Henan se caracteriza por pertencer quase completamente à chamada “Igreja subterrânea”. Em 10 das Dioceses locais não há Bispos reconhecidos pelo estado e várias das Dioceses se encontram em estado de sede vacante à espera de uma nomeação por parte da Santa Sé. (EPC)

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