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“A Santíssima Virgem ocupa um lugar central no mistério de Cristo”, diz Arcebispo de Sevilha

Espanha – Sevilha (Segunda-feira, 07-05-2018, Gaudium Press) O Arcebispo de Sevilla, Dom Juan José Asenjo, dedicou sua carta pastoral do mês de maio à devoção à Santíssima Virgem, recordando o papel central que Nossa Senhora ocupa no mistério da Salvação.

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Na missiva, intitulada “Maio, mês de Maria”, o prelado se opõem a algumas afirmações que indicam que a devoção à Nossa Senhora é algo impróprio de pessoas espiritualmente maduras, ou inclusive um adorno do qual se pode prescindir, assinalando contundentemente que não são verdadeiras, e recordando que “a Santíssima Virgem ocupa um lugar central no mistério de Cristo e no mistério da Igreja”, já que “a devoção e o amor a Santa Maria pertencem a entranha mesma da piedade cristã”.

“Ela é a mãe de Jesus. Ela, como peregrina da Fé, aceitou humilde e confiada, sua misteriosa maternidade, fazendo possível a encarnação do Verbo. Ela foi a primeira a admirar os milagres de seu Filho, a primeira ouvinte de sua palavra, sua mais fiel e atenta discípula, a encarnação mais verdadeira do Evangelho. Ela, por fim, ao pé da Cruz, nos recebe como filhos e aceita a dor e a morte de seu Filho e o oferece ao Pai, convertendo-se por um misterioso desígnio da Providência de Deus, em corredentora de toda a humanidade”, acrescenta Dom Asenjo.

Recorda além disso, que ao ser Maria mãe e corredentora, Ela é “medianeira de todas as graças necessárias para nossa salvação, para nossa santificação e para nossa fidelidade”. O que absolutamente, “não obscurece ou diminui a única mediação de Cristo”, mas pelo contrário: “Esta mediação maternal é querida por Cristo e se apoia e depende dos méritos de Cristo e deles obtêm toda sua eficácia”.

Por esta razão o Arcebispo de Sevilha assinala que a devoção mariana, conhecer a Virgem, amá-la, imitá-la, acudir a Ela durante o dia com a recitação do Rosário, o Ângelus, as três Ave Marias, entre outras devoções, “não é algo do qual possamos prescindir sem que se abalem os fundamentos da nossa vida cristã”.

Neste sentido o prelado enfatiza na frase que deixou escrita o Beato Papa Paulo VI na exortação apostólica ‘Marialis cultus’, que diz: “Para ser autenticamente cristãos, há que ser verdadeiramente marianos”, marcando que “Maria é a Arca da Aliança, o lugar de nosso encontro com o Senhor; refúgio dos pecadores, consolo dos aflitos e remédio e auxílio dos cristãos (…) Ela é, por fim, a causa de nossa alegria e a garantia de nossa fidelidade”.

Concluindo a carta pastoral, Dom Asenjo convida os fiéis de sua diocese a honrar a Virgem Maria, sobretudo durante o mês de maio: “acudamos a visitá-la em seus santuários e ermitas com amor e sentido penitencial. Que bom que em nossas paróquias se restauram as flores de maio”.

O Arcebispo de Sevilha finaliza sua mensagem comemorando que “o amor e o culto à Nossa Senhora é um motor formidável de dinamismo espiritual, de fidelidade ao Evangelho e de vigor apostólico”, e chamando para que “nunca nos deitemos tranquilos sem ter tido uma conversa filial com Nossa Senhora”. (EPC)

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