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Novo livro de Ratzinger terá prefácio de Francisco

Cidade do Vaticano (Terça-feira, 08-05-2018, Gaudium Press) A liberdade da obediência a Deus é um tema que “desde sempre esteve no centro da atenção do Papa emérito e isso o leva desde jovem a “refletir sobre os limites da obediência ao Estado a favor da liberdade da obediência a Deus”.

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Além do mais, Ratzinger sofreu em si mesmo a experiência da aplicação do nazismo que, “com a sua mentira totalitária” de incluir todas “as possibilidades e esperanças humanas”, se torna “demoníaco e tirânico”.

As afirmações acima são do Papa Francisco no prefácio do novo livro escrito pelo Papa Emérito Bento XVI.

O novo livro de Jospeh Ratzinger que será apresentado ao público em Roma no próximo deia 11, é definido por Francisco como sendo uma espécie de bússola para “compreender o nosso presente e encontrar uma sólida orientação para o futuro”.

Preferencial pelos pobres e redenção do homem

Ao mesmo tempo, Bento XVI coloca em discussão “a pretensão totalitária do Estado marxista e a ideologia ateia sobre a qual se fundava”. O autêntico contraste entre marxismo e cristianismo para Ratzinger, de fato, “não deriva certamente da atenção preferencial dos cristãos pelos pobres”, destaca Francisco, mas da fonte da redenção do homem.
A verdadeira redenção do homem se encontra na “completa dependência do amor” de Deus, que é “verdadeira liberdade”.

“Colonização” das consciências e amor ao ego

Hoje se tende a olhar somente ao amor do homem pelo próprio ego, que leva à “colonização” das consciências, nega as diferenças entre homem e mulher, planifica racionalmente a produção de seres humanos, chegando a “considerar lógico e lícito eliminar aquilo que não se considera mais criado, doado, concebido e gerado, mas feito por nós mesmos”.

O Pontífice destacou também que esses são “direitos humanos aparentes” todos “orientados à autodestruição do homem”, porque negam que “o homem é criatura de Deus”, que tutela sua liberdade e dignidade.

Defender a família pelo bem do mundo e da Igreja

Francisco continua em suas palavras no prefácio do novo livro: Defender o homem “contra as reduções ideológicas”, portanto, quer dizer “fixar a obediência do homem a Deus como limite da obediência ao Estado”.

E numa época de mudanças como a contemporânea – afirma o Papa para concluir – significa “defender a família”, porque “o futuro da humanidade passa através dela” e o bem da família “é decisivo para o futuro do mundo e da Igreja”. (JSG)

 

 

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