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Bispo de Phoenix, EUA, recorda a realidade do inferno

Estados Unidos – Phoniex (Quarta-feira, 16-05-2018, Gaudium Press) “O inferno é uma das menos populares de todas as doutrinas cristãs”, recordou o Bispo de Phoenix, Estados Unidos, Dom Thomas Olmsted em um novo artigo sobre os novíssimos ou últimas realidades, desta vez dedicado ao tema do inferno. Em sua exposição, o prelado afirmou que o inferno é o produto do respeito de Deus à liberdade humana.

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“Deus não envia ninguém para o inferno. De fato, a Palavra de Deus ensina que ‘Deus… quer que todos se salvem'”, lembrou o Bispo. “No entanto, Deus também dotou Seus filhos com o dom do livre arbítrio, sabendo que alguns utilizariam esta liberdade não para o bem, mas para o mal”. Sem esta liberdade os homens seriam autômatos e graças a ela as pessoas têm liberdade inclusive de rejeitar a Deus e procurar viver de acordo com seus próprios termos.

Para ilustrar a maneira como se aplica esta realidade da misericórdia de Deus, Dom Olmsted recordou a parábola do filho pródigo, para destacar a figura do irmão mais velho que decide ficar isolado da festa oferecida pelo pai misericordioso, embora esteja aberta para todos. “Apesar de Deus ter sede de nossa comunhão com Ele, alguns decidem excluir-se. Tais pessoas escolheram a prisão da solidão construída por elas mesmas no lugar da alegria da comunhão com Deus”, advertiu o Bispo.

“Enquanto que Jesus frequentemente falava do amor e da misericórdia de Deus, Ele frequentemente advertiu aos Seus seguidores sobre a realidade do inferno”, acrescentou. “Portanto, o amor perfeito de Deus e a existência do inferno são de alguma maneira harmoniosos”. Após citar várias advertências de Jesus sobre a realidade do inferno incluídas nos Evangelhos, o prelado convidou a levar a sério este ensinamento: “É de importância eterna que levemos a sério estas palavras de Jesus ditas com amor. Acreditamos no inferno, não só porque faz sentido, mas porque Jesus nos ensinou sobre isso”.

As imagens sobre o inferno que a Igreja promoveu ao longo de sua história são certamente aterradoras e tem servido para alertar sobre uma realidade autenticamente de vida ou morte, exposta no Catecismo da Igreja Católica. “Morrer em pecado mortal, sem estar arrependido nem acolher o amor misericordioso de Deus significa permanecer separados dEle para sempre por nossa própria e livre escolha. Este estado de auto-exclusão definitiva da comunhão com Deus e com os bem-aventurados é o que se designa com a palavra ‘inferno'”, declara o documento.

O prelado concluiu seu artigo incentivando a prestar atenção ao chamado de Cristo à conversão e prometeu elaborar um novo texto no qual abordará a preocupação dos fiéis sobre o que acontece com seus familiares e entes queridos se não conseguirem alcançar o céu, com o fim de animá-los a confiar sempre na misericórdia de Deus. (EPC)

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