Meios de comunicação: “um presente” e “uma grande responsabilidade”, diz Pontífice

Cidade do Vaticana (Terça-feira, 18-12-2018, Gaudium Press) “Um presente de Deus e uma grande responsabilidade” foi como o Papa Francisco definiu as ferramentas de comunicação na audiência concedida aos funcionários TV italiana Telepace, nas comemorações de seus 40 anos de fundação, no último sábado.

Francisco encorajou os jornalistas a ser “canais de espiritualidade para Deus” para todos os espectadores.
O Papa recordou que foi desejo de João Paulo II em 1990, que se abrisse a sede Roma da Telepace para transmitir Audiências Gerais, o Angelus, o Rosário e as celebrações papais.

E pediu aos jornalistas “para ser antenas de espiritualidade”, “reconhecer os sinais espirituais do amor misericordioso do Pai em tudo o que acontece” e levar a “a boa notícia em meio ao drama da história”.

Além disso, o Papa Francisco exortou a “educar os jovens na escola do Evangelho” e fazer “sem vaidade e sem proselitismo, testemunhando o amor do Senhor e estendendo a mão a todos os jovens do mundo”.

Um desejo

“Como eu gostaria que também a mídia prestasse mais atenção nos jovens, não contando apenas os seus fracassos, mas também os seus sonhos e as suas esperanças”, disse o Papa, que ainda ressaltou que educar os jovens na escola do Evangelho significa, antes de tudo, “ser testemunhas da única Palavra que salva”.

Sem maledicências

Finalmente, Francisco encorajou os jornalistas a ser “narradores que não se envolvem em maledicências”. Comunique-se não apenas transmitindo notícias, mas com “disponibilidade, enriquecimento mútuo, relacionamento”, disse ele.

Por isso, ele salientou a importância da promoção de “jornalismo de paz” e “comunicar de forma responsável, também pensar sobre quanto dano você pode fazer com a língua as maledicências”.

Conclusão

“Queridos amigos, em breve será o Natal. Preparemo-nos para este grande mistério em silêncio: que a criança fale; Deixe que seu olhar, pobre e desamparado, penetre em nossos corações e, com sua ternura, nos torne ‘canais de paz’ “, concluiu o Papa. (JSG)