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No Angelus, Papa reafirma: Jesus é fonte de graça, misericórdia e paz

Cidade do Vaticano (Quarta-feira, 02-01-2019, Gaudium Press) Após a celebração da Missa da Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus, na Basílica Vaticana, (01/01) o Papa Francisco dirigiu a primeira oração mariana do Angelus de 2019, na Praça São Pedro.

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Santa Mãe de Deus

A Igreja celebra a Santa Mãe de Deus oito dias após o Natal. Foi então que o Papa fez um convite e deu um conselho:
“Como os pastores de Belém, permaneçamos com o olhar fixo em Maria e no Menino que ela tem nos braços. Dessa forma, mostrando-nos Jesus, o Salvador do mundo, ela, a mãe, nos abençoa.

Abençoa o caminho de cada homem e mulher neste ano que inicia, e que será bom na medida em que cada um acolher a bondade de Deus que Jesus veio trazer ao mundo”.

Recordando uma Bênção antiquíssima

“É a bênção de Deus que dá substância a todas as felicitações que são trocadas nestes dias. Hoje, a liturgia relata a antiga bênção com a qual os sacerdotes israelitas abençoavam o povo. Diz assim: ‘Que o Senhor te abençoe e te guarde. Que o Senhor aça resplandecer o seu rosto sobre ti e te seja benigno! Que o Senhor mostre para ti a sua face e te conceda a paz’, recordou o Papa citando o Livro dos Números. “Esta é uma bênção antiquíssima”, disse Francisco para logo descrever como era a Bênção:

O sacerdote repetia por três vezes o nome de Deus, “Senhor”, estendendo a mão em direção ao povo reunido. Na Bíblia, o nome representa a própria realidade que é invocada, e assim, “colocar o nome do Senhor sobre uma pessoa, uma família, uma comunidade significa oferecer-lhes a força benéfica que jorra Dele”.

O Papa ainda lembrou que nesta mesma fórmula, por duas vezes se menciona o “rosto” do Senhor. O sacerdote reza para que Deus o “faça resplandecer” e o “dirige” rumo ao seu povo, concedendo-lhe misericórdia e paz.

Maria manifesta o Salvador; mostra seu rosto

O Papa falou da difuculdade, da inacessibilidade do rosto de Jesus para os homens:

“Sabemos que segundo as Escrituras, o rosto de Deus é inacessível ao homem: ninguém pode ver Deus e permanecer em vida. Isso manifesta a transcendência de Deus, a grandeza infinita de sua glória. Mas, a glória de Deus é Amor, e mesmo permanecendo inacessível, como um Sol que não pode ser olhado, irradia a sua graça sobre toda criatura, de modo especial sobre os homens e mulheres, nos quais mais se reflete.”

‘Quando chegou a plenitude do tempo’, Deus se revelou no rosto de um homem, Jesus, que ‘nasceu de uma mulher’. (JSG)

 

 

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