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Venezuela: Conferência Episcopal denuncia "deterioração humana e social da população"

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Caracas – Venezuela (Quinta-feira, 10-01-2019, Gaudium Press) – Na abertura da 61.ª Assembleia Plenária do Episcopado Venezuelano que se realiza em Caracas, Dom José Luis Azuaje Ayala, presidente da Conferência Episcopal da Venezuela (CEV), alertou para o que denominou “crise sem precedentes” em que o país vive “em todas as áreas”. Com críticas ao Governo ele apntou a “deterioração humana e social da população”.

Denúncias

São palavras de Dom José Luis Azuaje Ayala: “Infelizmente, aqueles que guiaram o governo nestes últimos anos, produzindo uma deterioração humana e social da população e da riqueza da nação, continuam no mesmo caminho, sem mudanças significativas na economia e para a melhoria das condições de vida dos venezuelanos”.

De acordo com as informações do Vatican News, o arcebispo de Maracaibo alertou para a “alta taxa de pobreza” na Venezuela, para o aumento de pessoas doentes, que “não podem ser tratadas por instituições de saúde que entraram em colapso”, para a “maior ameaça e repressão” e uma “violência incontrolável” com “mais de 20 mil pessoas assassinadas em 2018”.

O presidente da Conferência Episcopal da Venezuela (CEV), fez ainda outras denuncias em seu discurso de abertura na Assembleia Episcopal:

A “Hiperinflação e a destruição do setor produtivo, corrupção aberta e brutal, a maior emigração na história venezuelana, centenas de prisioneiros políticos, civis e militares que clamam por justiça, violações dos direitos humanos que tiveram o seu ápice com o assassinato do jovem índio Pemon Charly Peñaloza, de 21 anos, e a repressão das comunidades indígenas e líderes comunitários”.

Não se pode fugir das Mudanças

Para D. José Luis Azuaje Ayala “mudar completamente” essas políticas é um objetivo do qual “não se pode fugir”.

No seu discurso de abertura da 61.ª Assembleia Plenária do Episcopado, o arcebispo de Maracaibo incentivou a uma “mudança integral na política e lideranças”, pela união dos venezuelanos, “dentro e fora do país”.

“Continuar da mesma forma significa colocar as pessoas à beira do precipício”, alertou o presidente da Conferência Episcopal da Venezuela, que assumiu essas funções em 2018.
(JSG)

 

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