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Irmãs gêmeas separadas no nascimento se tornam religiosas no mesmo convento

Polônia – Varsóvia (Terça-feira, 15-01-2019, Gaudium Press) As Irmãs Elizabeth e Gabriela, membros do convento das Irmãs de Santa Elizabeth, são as protagonistas de uma história maravilhosamente providencial. Sendo irmãs gêmeas e tendo sido separadas ao nascer, ambas foram chamadas à vocação religiosa e acabaram vivendo juntas no mesmo mosteiro.

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A separação das religiosas foi ocasionada por uma tragédia: a morte de sua mãe durante o trabalho de parto em 1962. A família, para poder apoiar as pequenas órfãs, decidiu confiar ao seu pais uma delas, enquanto que a outra seria criada por uma irmã de sua mãe, sendo registradas inclusive como primas. Viveram em povoados separados mas se encontraram no mesmo colégio, onde compartilhavam os primeiros lugares da sala por padecerem os mesmos problemas de visão.

Os companheiros se maravilhavam pelo parecido das supostas primas, que compartilhavam gostos e atividades e terminaram por vestir-se de modo parecido. Um dos interesses compartilhados era o gosto pelas coisas espirituais e o afeto pela aula de religião e os retiros. Por acidente, uma delas escutou uma conversa espiritual que lhe revelou o segredo de sua origem mútua e logo sua irmã recebeu também a notícia de condição fraterna.

Passaram os anos, e ambas jovens sentiram a vocação religiosas, mas somente Elizabeth teve o apoio da família. O pai de Gabriela se opôs fortemente, e inclusive escondeu sua identificação para que ela não pudesse realizar seus trâmites de ingresso ao mosteiro, alguns anos depois de sua irmã ter ingressado na vida religiosas, Gabriela planejou uma suposta visita que na realidade era um plano de fuga para seguir sua vocação. Finalmente pode viver sua entrega a Deus sob o preço de ter que sacrificar a relação com sua família durante anos.

Cinco anos mais tarde, as duas religiosas puderam fazer ao mesmo tempo seus votos perpétuos, finalmente contando com a aceitação da família e o reencontro com o pai que se opunha anteriormente. “Quando nossa mãe morreu, uma das Irmãs de nossa comunidade religiosa segurava sua mão”, recordaram as religiosas. “Acreditamos que nossa mãe trabalhou no Céu por nossa vocação. Esta maneira de estar unidas, neste caminho compartilhado como noviças e postulantes em nossa vocação, é o mais belo presente, um presente vindo do Céu”. (EPC)

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