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Dom Vilsom Basso analisa a primeira JMJ após o Sínodo da Juventude

Redação (Sexta-feira, 18-01-2019, Gaudium Press) Em entrevista ao site da CNBB, o bispo de Imperatriz (MA) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude da Conferência, Dom Vilsom Basso, comentou alguns detalhes sobre a próxima Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que acontecerá a partir do próximo dia 22 de janeiro, no Panamá.

Dom Vilsom Basso analisa a primeira JMJ após o Sínodo da Juventude

Ao citar o lema da Jornada, intitulado “Eis aqui a serva do Senhor! Faça-se em mim segundo a tua palavra” (Lc 1,38), Dom Vilsom explica que o trecho indica aos jovens um caminho de experiência de Deus e discernimento vocacional. “O jovem e a jovem que se encontra com Jesus Cristo é chamado a dizer sim ao projeto de Deus em sua vida, seja na vida familiar, religiosa, sacerdotal, laical. Onde estiver, é chamado a dizer sim ao projeto de Deus e promover a justiça e a paz”, disse.

De acordo com Dom Vilsom, a programação da JMJ, além de oferecer oportunidades para o jovem viver um momento de espiritualidade, nos ensina que a Igreja precisa aprender a trabalhar as atividades simples de cada dia com as juventudes. E a existência de um evento como este “enche os jovens de entusiasmo, de esperança e os anima a retornar para o dia a dia e ali ser, nas pequenas coisas, ‘sal da terra, luz do mundo, fermento na massa'”.

Sobre o vídeo com as intenções de oração feito pelo Papa Francisco, no qual ele sugere aos jovens que rezem e peçam forças para sonhar e trabalhar pela construção da paz, o prelado reforça ao dizer que “a paz é um grande desafio” e o coração da juventude é aberto ao diálogo, a acolher as diferenças, a dialogar com outras culturas e a promover uma cultura de paz.

“Por isso que o Papa Francisco pede a toda juventude no mundo inteiro que promova a paz, o diálogo, o entendimento, a seguir a orientação de Jesus, como diz nas Bem-aventuranças: ‘Bem-aventurados os que promovem a paz'”, completa Dom Vilsom.

Por fim, o bispo de Imperatriz declarou suas expectativas para esta primeira JMJ após o Sínodo da Juventude: “todos nós estamos na expectativa de uma palavra forte de Papa Francisco que anime a Igreja no mundo todo a acolher, a vivenciar e fazer acontecer esta opção pelos jovens. Porque nós sabemos que a opção pelos jovens garante o futuro e o presente da Igreja e também o futuro e o presente de nosso planeta. Porque a juventude semeia o entendimento à paz, é sedenta de concórdia, quer o cuidado do planeta e com certeza vai semear todos esses elementos, essa esperança pelo mundo todo”. (LMI)

Da redação Gaudium Press, com informações da CNBB

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