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Camarões: Movimento terrorista islâmico ataca paróquia

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Cidade do Vaticano (Segunda-feira, 28-01-2019, Gaudium Press) Na última quinta-feira, um grupo de milicianos islamitas, pertencentes ao grupo jihadista nigeriano do Boko Haram, atacou a paróquia de Manguirida, no extremo norte dos Camarões.
Os agressores entraram na zona no começo da manhã, dispararam contra as vítimas e destruíram casas.

Durante o ataque terrorista, pelo menos cinco pessoas foram mortas.
Autoridades de segurança da localidade informaram que quatro homens armados dispararam contra os paroquianos ferindo mais de dez pessoas, num ataque em que tudo indica ser uma tentativa de sequestrar sacerdotes ocidentais que viviam na paróquia.

Esse ataque se soma a outros praticados nos últimos dias e que deixaram um 20 civis mortos na região. De acordo com informações da imprensa local, chega à casa dos 50 o número de vítimas.

População detém Terroristas

Neste ataque concreto a Manguiriba, os dispositivos de segurança dispararam seus alarmes e a população movimentou-se preparando a defesa. Armada de bengalas e facas, enfrentou os terroristas, lutaram com eles e conseguiram detê-los.

Terroristas islâmicos querem dominar a região

Embora nos últimos meses a quantidade de ataques tenha diminuído significativamente, a região do Extremo Norte dos Camarões -que faz fronteira com a Nigéria- tem sido, há já muito tempo, alvo das pretensões de dominação do grupo islâmico jihadistas do Boko Haram,

Para lutar contra o grupo jihadista, Camarões, que conta com o apoio da força multinacional da União Africana, colocou quase 14 mil militares na região.

Boko Haram

O “Boko Haram” pretende dominar a região e impor um Estado islâmico na Nigéria. Quer transformar a região do lago Chade em seu novo reduto, com suas próprias leis e imposição de uma cultura anti cristã.

É por isso mesmo que “Boko Haram” significa “a educação não islâmica é pecado”.

Nos cerca de dez anos de existência o grupo terrorista islâmico matou, pelo menos, 20 mil pessoas. Os ataques realizados contra os países que fazem fronteira com a Nigéria já causaram a morte de, pelo menos, 20 mil pessoas. 

Em Camarões, os assassinatos chegam a 3 mil, e há mais de 150 mil migrantes internos. (JSG)

(Da Redação Gaudium Press, com informações Vatican News)

 

 

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