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Dom Lorenzo Baldisseri preside missa de ação de graças por Acordo Brasil e Santa Sé

Brasília (Quinta, 22-10-2009, Gaudium Press) O núncio apostólico no Brasil, dom Lorenzo Baldisseri, presidiu uma missa de ação de graças ontem (21), na capela da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), pela recente aprovação do Acordo Brasil e Santa Sé em comissão do Senado. A celebração aconteceu por ocasião da reunião do Conselho Permanente, informou a CNBB.

O presidente da CNBB, dom Geraldo Lyrio Rocha, agradeceu o esforço de dom Lorenzo pela aprovação do Acordo que ainda tramita no Congresso Nacional.

“Agradecemos o empenho de Vossa Excelência e a competência com que encaminhou as discussões. Que este acordo traga novas luzes à Igreja no Brasil”, disse dom Geraldo.

Durante sua homilia, o núncio apostólico ressaltou a missão pastoral dos bispos de cuidar da vida do rebanho e conduzi-lo a Cristo. “Somos administradores, guardiães da porção da Igreja que nos foi confiada”, afirmou.

Dom Lorenzo destacou, ainda, que esse “Acordo é um instrumento de sumo valor à sociedade e representa um marco histórico para o Brasil”. O Acordo, continuou em sua homilia, abre caminho para que, no pluralismo religioso, outras Igrejas façam o mesmo.

Após a celebração, um coquetel oferecido pela nunciatura apostólica reuniu, além dos bispos, senadores, deputados, representantes do judiciário e do corpo diplomático. Durante o coquetel, dom Lorenzo agradeceu o esforço dos parlamentares pela aprovação do Acordo no Congresso Nacional.

Acordo Brasil e Santa Sé

O projeto, que cria o Estatuto Jurídico da Igreja Católica no país, tem 20 artigos e consolida na lei condutas e procedimentos já adotados pela Igreja no Brasil, como o casamento, o ensino religioso nas escolas e a imunidade tributária, além de conceder segurança jurídica a esses atos ou situações.

Dom Geraldo Lyrio Rocha, disse, no dia 21 de setembro desse ano, que o acordo criador do Estatuto Jurídico da Igreja Católica do Brasil não fere a Constituição Brasileira nem concede privilégios à Igreja Católica.

Para o prelado, o documento não compromete o laicismo do Brasil porque, na verdade, a questão religiosa se volta para a sociedade e não para o Estado.

 

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