Papa fala aos Irmãos da Ordem dos Hospitalares de São João de Deus
Cidade do Vaticano (Sexta-feira, 01-02-2019, Gaudium Press) De acordo com informações da Sala de Imprensa da Santa Sé, na manhã de hoje, 01/02, no Vaticano, os participantes do Capítulo Geral da Ordem Hospitaleira de São João de Deus foram recebidos pelo Papa Francisco que lhes disse:
“Ao se deixarem envolver pelo outro e no gesto do samaritano de derramar óleo e vinho sobre as feridas daquele que estava caído por mãos de bandidos descobrirão a marca da própria identidade de vocês”, e ainda acrescentou:
“Uma marca que os levará a manter viva no tempo a presença misericordiosa de Jesus, que se identifica com os pobres, os doentes e os necessitados, e se dedica a serviço deles. Desse modo poderão cumprir a missão de vocês de anunciar e realizar o Reino entre os pobres e os enfermos. Com o testemunho de vocês e suas obras apostólicas asseguram assistência aos doentes e aos necessitados, com preferência pelos mais pobres, e promovem a pastoral da saúde.”
Estímulo, Alento, Pedido
O Papa transmitiu aos religiosos que seguem o carisma do venerado santo português uma palavra de estímulo e alento e lhes fez um pedido:
“Peço-lhes que criem redes ‘samaritanas’ em favor dos mais fracos, com atenção particular aos doentes pobres, e que as suas casas sejam sempre comunidades abertas e acolhedoras para globalizar uma solidariedade compassiva”, disse Francisco.
69.º Capítulo Geral da Ordem dos Hospitalares
O 69.º Capítulo Geral da Ordem Hospitaleira de São João de Deus acontece em Roma, entre os dias 14 de janeiro e 5 de fevereiro. O Capítulo tem como tema: “Construindo o futuro da Hospitalidade”.
No encontro com o Irmãos Hospitalares, Francisco recordou a figura do santo português São João de Deus (1495-1550).
São João foi “um homem apaixonado por Deus” e tinha “compaixão pelos doentes e pelos pobres”, assumindo “a causa do humano como causa de Deus”.
Francisco comentou que “Num consagrado, e em qualquer batizado, não pode existir compaixão autêntica pelos outros se não houver paixão de amor por Jesus”.
Para o Papa, “A paixão por Cristo impulsiona-nos à profecia da compaixão”.
Antes de concluir sua exortação aos religiosos, Francisco exortando-os a levar “a compaixão e a misericórdia de Jesus aos doentes e aos mais necessitados”
E recomendou-lhes:
“Saiam de vocês mesmos, de seus limites, de seus problemas e dificuldades, para unir-se aos outros numa caravana de solidariedade. Que seus jovens profetizem e seus anciãos não deixem de sonhar”. (JSG)
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