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Secretaria de Estado do Vaticano recebe delegação venezuelana

Cidade do Vaticano (Terça-feira, 12-02-2019, Gaudium Press) Uma delegação de venezuelanos, enviada a Roma pelo presidente interino Juan Guaidó, foi recebida pela Secretaria de Estado do Vaticano na segunda-feira.

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A delegação venezuelana chegou a Roma para debater no Vaticano a atual crise política e social no país sul-americano, informou o diretor da sala de imprensa da Santa Sé:

“Foi reiterada a proximidade do Santo Padre e da Santa Sé ao povo venezuelano, principalmente àqueles que sofrem.

Além disso, foi destacada a profunda preocupação para que se encontre com urgência uma solução justa e pacífica, a fim de superar a crise, no respeito pelos direitos humanos e do bem de todos os habitantes do país, evitando o derramamento de sangue”, diz a declaração do porta-voz do Vaticano.

Presidente Ilegítimo

Nicolás Maduro, cuja presidência é considerada ilegítima pela oposição e pela Conferência Episcopal na Venezuela, apelou à mediação do Papa no conflito.

Francisco declarou que a intervenção da Santa Sé depende de um pronunciamento nesse sentido das duas partes que disputam o poder.

O presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó -reconhecido por vários países americanos e europeus- pediu ajuda ao Papa para que fossem marcadas eleições livres no país para que assim se pudesse ser acabar com o que ele classifica como “usurpação” de poder por parte de Nicolás Maduro.

Manobra para ganhar tempo?

O vice-presidente da Comissão Pontifícia para a América Latina, órgão da Santa Sé, Guzmán M. Carriquiry, fez votos de que a Venezuela entre “num processo de transição” para um governo de unidade nacional, com credibilidade e consenso popular

Para Carriquiry, “A questão fundamental é evitar um banho de sangue. Qualquer repressão violenta das manifestações populares ou tentativas de intervenção militar estrangeira seria a pior das ‘soluções’ possíveis”.

Carriquiry ainda pede prudência na avaliação do pedido de mediação de “um regime que se sente isolado, dentro e fora” e que pode ter a “finalidade de ganhar tempo”. (JSG)

 

 

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