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Religiosas Clarissas buscam vocações na Espanha

Espanha – Zaragoza (Quinta-feira, 07-03-2019, Gaudium Press) Conscientes da importante presença que é para uma Diocese contar com uma comunidade contemplativa, as Irmãs Pobres de Santa Clara (Clarissas) do Convento de Santa Catarina, em Zaragoza, Espanha, organizaram neste último final de semana, 9 e 10 de março, um encontro para jovens mulheres entre os 14 e 30 anos desejosas em viver uma experiência com Deus.

Em entrevista à Agência SIC, Madre María Luisa, superiora das Irmãs Clarissas do Convento de Santa Catarina falou sobre a escassez de vocações à vida consagrada e contemplativa que predomina na atualidade. “O ambiente está cada vez mais difícil para escutar ao Senhor, isso é certo, mas o Senhor tem seus desígnios e atua através dessas circunstâncias. É muito importante a presença de uma comunidade contemplativa na Diocese. Por isso fazem falta pessoas que conheçam a Jesus Cristo e a necessidade de uma vida de contemplação. Assim se poderá estender mais ainda a Ordem pela África, Ásia e Oceania. E isso é muito importante!”.

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À este respeito, também assinala: “os que estão distantes e também os sacerdotes, necessitam de almas que se entreguem por eles. Fazem falta mosteiros nas Dioceses. E mosteiros cheios”.

Oferecendo um adiantamento do que é a vida no convento, o meio de comunicação da Diocese de Aragão entrevistou a uma das Irmãs Clarissas do mosteiro: Sor Evangelista Juana, que contou qual é a missão das Clarissas ao redor do mundo: “Nossa principal missão é unir-nos a Jesus Cristo em seu aspecto orante diante do Pai e em seu mistério pascal (…) Nossa missão é contemplativa, ou seja, desde o momento em que nos levantamos até que a hora de nos deitar temos que manter a presença de Deus e estarmos em união íntima com ele em tudo”.

À este respeito, continua e explica: “Ainda que estejamos trabalhando, em recreação, em visita ou no locutório, procuramos viver a presença de Deus. Temos momentos de oração mental, oração litúrgica como nos pede a Igreja, momentos de expansão e de formação espiritual e humana. Nos levantamos às 06h e nos retiramos às 21h, quando termina a última oração”.

Outra das clarissas, Sor Maria Jonana, contou como é a vivência no convento das Irmãs: “Somos monjas alegres, não tristes. Nossa vida está consagrada à serviço contínuo de Deus, elevando sempre a oração até o Senhor por toda a humanidade, por todos nossos irmãos e isso é o que mais nos fortalece”.

“Nossa vida é de ver e gostar, de saber e comprovar que verdadeiramente há um Deus, que nos ama e que nosso coração está sedento dele. Todos temos um grande vazio dentro que necessita ser preenchido por Ele e como se preenche? Tendo o ouvido atento a uma escuta contínua, por meio do sacrário, na oração, na palavra, na Eucaristia, na vivência diária que o Senhor nos dá que é amar-nos”, acrescenta. (EPC)

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