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Angelus: “A Transfiguração do Senhor nos mostra a perspectiva cristã do sofrimento”

Cidade do Vaticano (Segunda-feira, 18-03-2019, Gaudium Press) Antes da oração mariana do Angelus, neste domingo, 17 de março, o Papa Francisco comentou para os fiéis e peregrinos que estavam na Praça São Pedro:

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Transfiguração e sofrimento cristão

Francisco recordou a passagem evangélica da Transfiguração afirmando que “Jesus concedeu aos discípulos Pedro, Thiago e João experimentar a gloria da Ressurreição: um, pedaço do Céu na Terra”.

“A Transfiguração foi produzida em um momento muito concreto da missão de Cristo, ou seja, depois de que Ele tinha confiado aos discípulos que deveria sofrer muito, ser assassinado e que ressuscitaria no terceiro dia”, continuou o Pontífice comentando:

“Jesus sabe que eles não aceitam essa realidade e, por ela, deseja prepara-los para suportar o escândalo da Paixão e morte de Cruz, porque sabe que esse é o caminho por meio do qual o Pai celestial levará à Gloria seu Filho eleito: ressuscitando-O dentre os mortos”.

O Papa recordou que esse seria o “mesmo caminho dos discípulos: ninguém chega à vida eterna se não for seguindo Jesus, levando sua própria cruz na vida terrena”. E explicou que “a Transfiguração de Cristo nos mostra a perspectiva cristã do sofrimento, porque o sofrimento não é um sadomasoquismo, mas uma passagem necessária, porém transitória.

O ponto de chegada para o qual somos chamados é luminoso como o rosto de Cristo transfigurado: Nele está a salvação, a santidade, a luz, o amor de Deus.

As cruzes, as dificuldades têm uma solução: a Páscoa

“Mostrando sua gloria Jesus nos assegura que a Cruz, as provas, as dificuldades nas quais nos encontramos, têm sua solução e sua superação na Páscoa”.

Por isso, nesta Quaresma devemos subir também ao monte com Jesus. De que modo? Com a oração. Permaneçamos alguns momentos em recolhimento, fixando o olhar interior em seu rosto e deixemos que sua luz nos alcance e que irradie em nossa vida”.

“Em quantas ocasiões encontramos com pessoas que iluminam, que sai luz de seus olhos, que têm esse rosto luminoso, e rezam, e a oração faz isso: dá esse rosto luminoso com a luz do Espírito Santo”, ressaltou Francisco.

O Pontífice encerrou sua reflexão animando a dar “espaço à oração a à Palavra de Deus que, abundantemente, a liturgia nos propõe nesses dias”. (JSG)

 

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