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Igreja Católica de Moçambique destaca-se no apoio às vítimas do ciclone Idai

Cidade do Vaticano (Terça-feira, 19-03-2019, Gaudium Press) O ciclone Idai que flagelou Moçambique já provocou grande destruição material, muitas vítimas entre a população e quase uma centena de mortos.

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Nas áreas flageladas pelos ventos e fortes chuvas provocadas pelo Idai vivem atualmente cerca de 1,6 milhões de pessoas.

As regiões mais assoladas pelo ciclone estão localizadas sobretudo nas províncias de Sofala, Zambézia e Manica.

Em Moçambique, as autoridades estão procurando resgatar as pessoas e famílias que ficaram retidas nas zonas alagadas, um pouco por todo o território.

Muitas moçambicanos estão ilhadas em árvores ou no telhado de suas casas, encurraladas, sem terem como sair de lá e nem para onde ir.

Igreja Católica

A Igreja Católica em Moçambique expressou inteira e “total solidariedade” às populações atingidas pelas catástrofes deixadas pela passagem do Idai.

O secretário da Conferência Episcopal de Moçambique, D. Luiz Lisboa, em declarações ao Vatican News, lembrou de forma “muito especial as famílias dos mortos e todos aqueles que estão sofrendo por causa destas intempéries”.

O bispo da Diocese de Pemba, em Cabo Delgado, no norte do país, apelou “a todos os moçambicanos” para que não deixem de apoiar as comunidades mais atingidas pelos ventos fortes e pelas chuvas persistentes, que inundaram vários pontos de Moçambique.

Dom Luiz Lisboa disse: “Nós vamos tentar fazer uma campanha para que todos possam ser solidários com estas pessoas que perderam tudo o que tinham”.

Outros países

Além de Moçambique, o ciclone Idai atingiu também outros países africanos está a afetar vários países africanos provocando também mortes e destruição.

No Zimbabué, até agora, o número de vítimas chega a 64. No Malaui já foram contados 56 mortos.

Gestão de Calamidades

“Para que as consequências destas calamidades naturais sejam menores, não afetem tanto, não causem tanta destruição, e muito mais, que não tenhamos perdas de vidas humanas”, o secretário dos bispos católicos moçambicanos, Dom Luiz Lisboa anunciou que foi criado e encontra-se em ação “um centro de gestão de calamidades” e pede às populações das várias regiões para que “estejam atentas às orientações das autoridades” e “saiam das áreas de risco” sempre que situações como estas estiverem para acontecer.

Governo de Moçambique

O presidente da República de Moçambique, Filipe Nyusi, já lançou um apelo à comunidade internacional, para que o país obtenha o mais rapidamente possível a ajuda humanitária de que precisa.

“Os danos materiais verificados até ao momento são muito preocupantes. Entre outros, a destruição total e parcial de casas, hospitais e centros de saúde, escolas, edifícios comerciais, infraestruturas de condução de energia elétrica e de telecomunicações”, afirma o presidente Filipe Nyusi.

“Estamos vivendo uma situação trágica”, lamentou o presidente moçambicano em coletiva de imprensa, onde ressaltou que “até o momento, formalmente há registro de 84 óbitos”. Mas, Nyusi ainda acrescentou que “tudo indica que poderemos registrar mais de mil óbitos”.

O presidente realça que, a par das perdas humanas, a passagem do ciclone Idai tem causado inúmeros danos materiais em várias regiões do país.

No total, segundo dados da UNICEF, nas áreas afetadas pelos ventos e chuvas fortes provocadas pelo ciclone Idai vivem atualmente cerca de 1,6 milhões de pessoas.

Em Moçambique, as autoridades procuram agora resgatar as pessoas e famílias que ficaram retidas nas zonas alagadas, um pouco por todo o território, que subiram às árvores por cima das suas casas e agora estão encurraladas, sem terem para onde ir. (JSG)

 

 

 

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