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A vocação do artista é oferecer beleza, verdade e amor, diz Arcebispo de Singapura

Singapura (Terça-feira, 19-03-2019, Gaudium Press) O Arcebispo de Singapura, Dom William Goh Seng Chye, publicou uma carta pastoral na qual destaca que a vocação do artista é “oferecer beleza, verdade e amor”.

Na Exortação, endereçada e intitulada ‘Aos artistas e promotores das Artes’, o prelado explica que os artistas, “através de suas obras inspiram a humanidade a apreciar a beleza da criação e portanto conduzem a conectar-se com o Sagrado e com a Transcendência”.

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A carta é publicada alguns dias depois da polêmica decisão tomada pelo governo local de cancelar a apresentação de um grupo musical satânico, sob a justificativa de que se temia que o grupo denegrisse as religiões e promovesse a violência, pontos latentes em suas músicas e exibições. Normalmente os músicos da referida banda encenam cerimônias satânicas, chegando a jogar sangue sobre seus seguidores.

Dom Goh recorda o importante papel que os artistas tem dentro da sociedade, que, segundo ele, são “chamados a utilizar a própria vocação para o vem comum. Desafortunadamente a arte hoje se converteu em sinônimo de tudo aquilo que é vanguarda; uma licença para chegar até a fronteira da convenção; a plataforma para diminuir ou provocar, em nome da ‘liberdade de expressão’, qualquer coisa que não se compartilha, como as crenças religiosas e apoiar a filosofia nihilista que é destrutiva para o bem estar da humanidade”.

O prelado alertou os católicos a estarem atentos “sobre o que realmente é arte e o que é vileza disfarçada de arte”. E acrescentou que “se por um lado devemos respeitar o fato que as pessoas tem gostos e valores diversos, por outro lado temos o dever moral de assegurar que as pessoas de todas as comunidades, religiosas ou não, coexistam e vivam em paz e respeito recíproco”. Consequentemente, os governos tem a obrigação de proteger o bem comum, garantindo que “as artes promovidas estejam à serviço da verdade, do amor e da unidade”.

Concluindo sua mensagem, o Arcebispo de Singapura convidou “todos os cristãos e pessoas de boa vontade a recuperar o verdadeiro significado das artes; alentar a todos os artistas a promover as artes que inspiram a paz, o verdadeiro amor, a beleza e que dão a vida, a alegria e a esperança aos nossos povos”. (EPC)

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