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Papa recorda missionários martirizados em todo o mundo

Cidade do Vaticano (Segunda-feira, 25-03-2019, Gaudium Press)
Diante de milhares de fiéis e peregrinos reunidos na Praça de São Pedro para a recitação do Angelus, o Papa Francisco, falando da janela dos aposentos pontifícios, convidou todos a “recordar este calvário contemporâneo de irmãos e irmãs perseguidos ou mortos por causa da sua fé em Jesus”.

Segundo o Papa, este é um “dever de gratidão”, por parte de toda a Igreja, e um “estímulo para testemunhar com coragem a fé e a esperança naquela que, sobre a Cruz, venceu para sempre o ódio e a violência com o seu amor”.

O Papa falava em memória dos “missionários mártires” relembrando um “calvário” de perseguição aos cristãos, que em 2018 provocou a morte de 40 agentes pastorais, quase o dobro em relação ao ano anterior.

“Em todo o mundo, numerosos bispos, sacerdotes, religiosos e leigos foram alvo de violência”, disse.

 O Papa recordou também as vítimas dos “atentados desumanos” que aconteceram na Nigéria e no Mali:

“Que o Senhor acolha estas vítimas, cure os feridos, console os familiares e converta os corações cruéis. Rezemos”, convidando os presentes a rezar uma Ave-Maria nessas intenções.

Violências mais recentes

A violência de grupos terroristas islamitas na Nigéria, como o Boko Haram, provocou a morte de mais de 100 pessoas e a destruição de dezenas de casas de cristãos, nos últimos dois meses.

No Mali, 21 soldados foram mortos a 17 de março, num ataque a uma base militar em Dioura, levado a cabo por um grupo terrorista de ‘jihadistas’.

Francisco evocou, depois, a beatificação do médico e mártir espanhol Mariano Mullerat i Soldevila, que apresentou como “um exemplo” de perdão.

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Mariano Mullerat i Soldevila, leigo católico, foi fuzilado em 1936, por causa da sua fé, e o seu corpo queimado, durante a Guerra Civil espanhola.

“Que ele interceda por nós e nos ajude a percorrer os caminhos do amor e da fraternidade, apesar das dificuldades e das tribulações”, declarou o Papa. (JSG)

 

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