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O Uso do Hábito religioso favorece a Evangelização

Estados Unidos – Washington (Sexta-feira, 03-05-2019, Gaudium Press) A Agência Fides, órgão de informação das Obras Missionárias Pontifícias, publicou uma série de relatos de religiosas e religiosos sobre os benefícios do uso do hábito para a evangelização.

De acordo com a Irmã Miriam do Cordeiro de Deus, fundadora das Filhas de Maria, Mãe da Esperança o que a atraiu à vida religiosa, quando ainda era apenas uma jovem judia sem conhecimento algum da Fé Católica, foi ver as freiras com hábitos que iam até os pés.

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Atualmente, a religiosa defende e destaca a importância do uso do hábito nas comunidades consagradas como forma de testemunho cristão, missão e evangelização. “As pessoas se aproximam perguntando: ‘Você é monja? Pensei que já não existiam!’ E pedem orações O hábito traz esperança à sociedade e ao mundo”, ressalta.

Segundo ela, as pessoas da sociedade “não necessitam de religiosos que sejam como uma delas, da mesma forma como as crianças não necessitam de pais que sejam seus amigos ou companheiros. Necessitam religiosos que os guiem até o céu”

Outra religiosa, Soror Marie Andre, abadessa do mosteiro de Nossa Senhora da Soledade em Tonopah (Arizona), declara que “amamos nossos hábitos”, pois “ainda que não pareça são práticos para nossa vida contemplativa, inclusive no deserto. Estamos cobertas dos pés à cabeça como a maioria das pessoas que vivem em terras áridas e muito quentes”.

Já o Irmão Glenn Sudano, sacerdote e co-fundador dos frades franciscanos da Renovação, a veste recorda a identidade de um frade capuchinho e os votos de pobreza, castidade e obediência, representados pelos três nós do cinturão que une suas túnicas cinzas.

“Nos vestimos assim todos os dias. Se me encontrar no metrô, em um avião ou em casa, sempre me verá assim. A reação ao hábito é positiva ainda que alguns jovens não saibam quem somos. Viajamos aos poucos, e as pessoas nos respeitam. Levamos nosso hábito com um sorriso”, explica.

A Irmã Clare Matthias, superiora geral das Irmãs Franciscanas da Renovação, recorda que o hábito faz com que as religiosas sejam facilmente identificáveis, e, portanto, “diz às pessoas que estamos aqui para ajudá-las”. A religiosa conta ainda que as pessoas compartilham com elas suas vidas e pedem orações, além disso “em Nova York agora somos parte do panorama social mas quando saímos da cidade, as pessoas se surpreendem ao nos ver com o hábito. Uma surpresa que aos poucos se converte em curiosidade e, portanto, uma razão para dar testemunho da própria Fé”. (EPC)

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