Gaudium news > Atentados no Sri Lanka: a fé ficou mais forte que o medo

Atentados no Sri Lanka: a fé ficou mais forte que o medo

Sri Lanka (Colombo) (Terça-feira, 21-05-2019, Gaudium Press) Hoje, 21 de abril completa um mês que, no Sri Lanka o ódio tentou vencer a esperança. Sem dúvida, o dia de hoje no seio da comunidade católica do país, ainda ressoa como um urro satânico, fruto de uma mistura de fanatismo, ódio e desespero.

Atentados no Sri Lanka- a fé ficou mais forte que o medo-Foto Vatican Newa.jpeg

Depois dos ataques terroristas contra fiéis e edifícios católicos, exatamente no dia da Páscoa deste ano, a população ainda está abalada, mas procura voltar à vida.

Na capital do país, Colombo, a polícia controla as entradas das igrejas e outros locais que poderiam ser atingidos novamente pela fúria homicida do terrorismo.

Impossível não ter receio de que novos ataques podem acontecer no dia em que uma comunidade inteira recorda seus mortos e suas perdas materiais num atentado que foi assumido pelo, assim denominado, Estado Islâmico.

Naqueles fiéis que participam das celebrações litúrgicas que recordam as vítimas daqueles acontecimentos é saliente a percepção de que uma comunidade inteira, unida pela fé, está rezando.

Para esta comunidade a esperança vence a inércia e reúne um povo; a fé é mais forte que o medo.

 A violência não conseguiu quebrar uma imagem frágil

Após uma das missas, o sacerdote que presidiu a celebração mostra para os fiéis uma pequena imagem do Menino Jesus e foi impossível não se emocionar, impossível não ver a proteção Divina.

Essa pequena imagem encontrava-se a menos de quatro metros do local da explosão que aconteceu no Santuário Santo Antônio, em Colombo, no entanto, ela conservou-se intacta, protegida apenas por um frágil e fino vidro que, não se sabe porque, não foi estilhaçado como os demais ali existentes.

Memória, oração, esperança

Memória, oração e esperança. Esta trilogia tem tudo a ver com o dia em que se dedica particularmente à memória das mais de 250 vítimas fatais do atentado.

A oração é indispensável para o sufrágio das almas que ali tombaram, justamente quando procuravam realizar o que de melhor o homem pode fazer: buscar a Deus. A oração também é indispensável para que os vivos continuem buscando o Caminho, a verdade e a Vida.

E a esperança… essa não pode morrer!

E um sinal de que ela não morreu é o fato de que “a Fé venceu o medo” no dia em que fiéis que participam das celebrações em memória daqueles que perderam suas vidas no Santuário de Santo Antônio, em Colombo e na Igreja de São Sebastião, em Negombo, e podem assim desafiar o desanimo, unir os irmãos e manter acesa a chama da certeza da vitória.

De fato, um mês depois do atentado, ainda durante o período Pascal, o oração pode ser a expressão mais forte desta comunidade ferida, mas não desunida, que é esperançosa e fiel.

De comunidades assim pode-se acreditar que verão realizados seus desejos cristãos e que a linguagem do terrorismo ali não encontra guarida e não tem futuro. E é bom repetir: hoje a Fé venceu o medo. (JSG)

(Da Redação Gaudium Press, com informaçõesVaticanNews)

 

Deixe seu comentário

Notícias Relacionadas