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A Ascensão de Jesus, nossa Esperança

Redação (Terça-feira, 28-05-2019, Gadium Press) Com o título “A Ascensão do Senhor, nossa Esperança”, Dom Antônio Carlos Rossi Keller, escreveu um artigo sobre a comemoração litúrgica do próximo domingo, 02 de junho, quando a Igreja comemora a Ascensão do Senhor.

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Publicado pelo site da diocese, Dom Keller teve a intenção de preparar os fiéis da Diocese de Frederico Westphalen para o grande acontecimento da Ascensão do Senhor.

Ascensão de Jesus, nossa Esperança

“A Ascensão de Jesus – ao mesmo tempo que é um acontecimento histórico testemunhado por cerca de quinhentos discípulos – é uma verdade da nossa fé”, assim inicia ele suas palavras pra, em seguida explicar com a doutrina da Igreja:

“Ensina-nos o Catecismo da Igreja Católica: «Então, o Senhor Jesus, depois de lhes ter falado, foi elevado ao céu e sentou-se à direita de Deus» (Mc 16, 19). O corpo de Cristo foi glorificado desde o momento da sua ressurreição, como o provam as propriedades novas e sobrenaturais de que, a partir de então, ele goza permanentemente.

Mas, durante os quarenta dias em que vai comer e beber familiarmente com os discípulos e instruí-los sobre o Reino, a sua glória fica ainda velada sob as aparências duma humanidade normal.

A última aparição de Jesus termina com a entrada irreversível da sua humanidade na glória divina, simbolizada pela nuvem também e pelo céu, onde a partir de então, está sentado à direita de Deus.

Só de modo absolutamente excepcional e único é que Se mostrará a Paulo, «como a um aborto» (1 Cor 15, 8), numa última aparição que o constitui Apóstolo (CIC, n.º 659).

O Bispo de Frederico Westphalen continua suas palavras recordando os quarenta dias depois da Ressurreição:

“Jesus apareceu várias vezes aos Apóstolos, para os confirmar na fé da Ressurreição.
Depois convocou-os para o Jardim das Oliveiras – muito perto do lugar onde agonizou na noite de Quinta-Feira Santa – e elevou-se à vista de Maria, dos Apóstolos e de muitos discípulos.
A tradição venera o lugar onde começou a elevar-se, até que uma nuvem – símbolo da fé – O ocultou aos olhares dos presentes”.

Motivo de esperança

“Sendo uma verdade de fé, a Ascensão de Jesus é também o motivo da nossa Esperança: pela misericórdia do Senhor, seguiremos este mesmo caminho até ao Céu”.

Espírito Santo

Dom Keller destaca que: “Antes de subir ao Céu, Jesus faz uma recomendação muito importante aos Apóstolos: que não começassem a evangelizar o mundo antes de receberem “o Prometido do Pai”, isto é, o Espírito Santo.”

A seguir, aponta uma primeira lição que podemos tirar para cada um de nós:
“Recomenda-nos também a nós que não tentemos ajudar os outros no caminho da Salvação sem procurarmos a ajuda do Espírito Santo.
Quando se trata de ajudar as pessoas a melhorarem – os pais aos filhos e todos os batizados aos seus semelhantes – facilmente nos convencemos de que se trata de uma habilidade nossa, acreditamos na força das nossas palavras e esquecemos que só o Espírito Santo pode trabalhar as pessoas por dentro.”

Apenas instrumentos do Senhor

“A verdade é que somos apenas instrumentos do Senhor, pois é Ele quem faz mudar o coração das pessoas. A janela não é a luz, mas proporciona-lhe a ocasião de entrar e iluminar um aposento da casa. De algum modo, é assim a nossa cooperação nas coisas de Deus”, diz Dom Rossi Keller.

Encerrando seus comentários, o Bispo de Frederico Westphalen ainda indica mais lições que a Ascensão do Senhor traz para a vida pessoal de cada um para que ela possa ser o “motivo da nossa Esperança” e que possam ajudar a todos nós, “pela misericórdia do Senhor, seguirmos o mesmo caminho até ao Céu”:

“Também na nossa vida pessoal acreditamos demasiado nas nossas forças. Fazemos propósitos em contar com Deus para nada, na prática. Por isso eles ficam por cumprir muitas vezes. Entreguemo-nos ao Espírito Santo, procurando querer o que Deus quer na nossa atuação e peçamos a ajuda da terceira Pessoa da Santíssima Trindade, a quem está apropriada a nossa santificação e a das pessoas que desejamos ajudar. Habituemo-nos a rezar pelas pessoas que nos estão confiadas: os pais pelos filhos e uns pelos outros.” (JSG)

 

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