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Parte das relíquias de São Genaro são doadas à Igreja Greco Católica Ucraniana

Itália – Nápoles (Segunda-feira, 08-07-2019, Gaudium Press) O Arcebispo de Nápoles, Itália, Cardeal Crescenzio Sepe, doou à Igreja Católica Greco Ucraniana (UGCC) uma parte das relíquias de São Genaro, o Santo mártir do século IV venerado amplamente pela povoação local e cujo sangue é objeto de um milagre de liquefação que se reproduz ainda hoje em certas datas especiais.

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“A doação das relíquias de São Genaro à UGCC é um sinal da proximidade da Igreja de Nápoles à todo o povo ucraniano e nossa solidariedade neste difícil momento de provas que deve superar”, indicou o Cardeal Sepe por ocasião do obséquio, segundo reportou RISU. O purpurado recordou a visita do Arcebispo Maior Sviatoslav Shevchuk a Nápoles durante a celebração das vítimas do Holodomor (Genocídio ucraniano pelas mãos da União Soviética) em novembro de 2018, quando o sangue do Santo se liquefez de maneira inesperada. “Este evento trouxe a exaltação espiritual de nossos fiéis e se registrou na história dos milagres do sangue de São Genaro”, afirmou o Cardeal.

O Chefe da Secretaria de Primados da UGCC em Roma, Padre Andriy Soletsky, recebeu a relíquia em nome de Dom Shevchuk e agradeceu ao Arcebispo pelo “valioso presente que a Igreja de Nápoles compartilhou com a Igreja Greco Católica Ucraniana”. Como obséquio ao Cardeal Sepe, lhe ofereceu um exemplar do livro “Perseguidos pela Verdade”, que reúne documentação fotográfica sobre a perseguição dos greco-católicos ucranianos durante a União Soviética.

São Genaro foi Bispo de Benevento e martirizado no ano 305, durante a perseguição de Diocleciano e Maximiano, a última antes do reconhecimento da liberdade religiosa dos cristãos realizada pelo imperador Constantino. O Santo foi jogado em um forno no qual não sofreu dano algum, depois foi jogado às feras, que se recusaram a atacá-lo, e finalmente decapitado na Praça Vulcana. Seu sangue, conservado de maneira sólida em um relicário, há mais de 400 anos se faz líquido de forma inexplicável no dia 19 de setembro, aniversário do martírio, assim como no dia 16 de dezembro (festa do Santo) e o primeiro domingo de maio (festa de seu translado). Os fiéis relacionam o portento a uma especial proteção de Deus sobre a cidade. (EPC)

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