África: Santuário dos Mártires de Uganda erigido em Basílica Menor
Kampala – Uganda (Terça-feira, 13-08-2019, Gaudium Press) Santuário dos Mártires de Munyonyo, em Uganda, foi elevado à categoria de Basílica Menor, com a aprovação do Papa Francisco.
O decreto que foi assinado em 19 de julho foi anunciado pelo prefeito da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, cardeal Robert Sarah.
O anúncio oficial de que o Papa havia aceito a solicitação foi feito pelo cardeal Sarah, durante uma Missa solene celebrada quando de sua visita à África por ocasião da celebração do Jubileu de Ouro do SECAM e da 18ª Assembleia Plenária, realizada em Kampala de 19 a 29 de julho.
Por ocasião do anuncio, o Cardeal Sarah externou seus desejos de que o Santuário continue a ser um local privilegiado para o encontro com Deus, onde muitos cristãos possam experimentar o perdão de Deus através do Sacramento da Reconciliação.
O pedido para que o Santuário de Munyonyo tivesse o status de Basílica Menor havia sido feito pelo arcebispo de Kampala, Dom Cipriano Kizito Lwanga.
Os Mártires
A Basílica Menor dos Mártires de Munyonyo, é dedicada aos 22 servos, pajens e empregados do rei de Buganda, convertidos ao catolicismo, e martirizados no século XIX por se recusarem a renunciar à fé cristã.
No local exato em que eles foram martirizados foi construído o templo, que teve iniciada sua construção em 2015.
A nova Basílica Menor de Munyonyo é a 23ª Basílica consagrada no terriot[ório africano e a terceira Basílica Menor de Uganda. Lá já exite a Bssílica Menor da Santíssima Virgem Maria de Londonga, erigida em 1961, e a Basílica Menor do Santuário de Namugongo , erigida em 1993.
Basílica Menor
O título de Basílica Menor, ao qual estão associados privilégios eclesiásticos especiais concedidos pelo Papa, é geralmente atribuído a algumas igrejas por sua antiguidade, valor histórico ou arquitetônico ou por seu significado como lugar de culto.
O decreto Domus ecclesiae da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, que contém as “normas para a concessão do título de Basílica Menor”, estabelece que a Basílica deve se destacar como centro de liturgia e de cuidado pastoral.
(JSG)
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