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Polônia: “Maria está presente e viva entre nós”, diz Cardeal Filoni

Polônia – Santuário de Zakopane (Segunda-feira, 1908-2019, Gaudium Press) No último dia 15 de agosto, celebrando a solenidade da Assunção da Bem-Aventurada Virgem Maria no Santuário Nacional de Nossa Senhora de Fátima em Zakopane, na Polônia, o prefeito da Congregação para a Evangelização dos Povos, cardeal Fernando Filoni, ressaltou alguns comentários sobre os Santuários de Nossa Senhora pelo mundo:

“Por que tantos santuários no mundo? Por que tanto carinho e devoção a Maria?

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Na verdade, a partir do momento em que Maria perdeu Jesus, ela adotou, como Mãe, a Igreja nascente do sangue de seu Filho, tornando-se ela a escolhida e primeira fiel.

Isso significa que, onde quer que exista uma comunidade de fé, como a primeira comunidade dos Apóstolos, Maria está lá, encontra ali a sua morada e uma família onde viver.

Isso explica também porque Maria nunca nos deixou sozinhos, disse o Cardeal.

Suas aparições, como em Fátima, Lourdes e muitas outras, seus Santuários como Cz?stochowa, este de Zakopane e muitos outros espalhados pelos vários continentes, testemunham sua presença viva em meio a nós”.

Na escola de Maria, João Paulo II moldou seu caráter

Como recordou o purpurado, Karol Wojtyla costumava ir a Zakopane quando pequeno, e mais tarde como sacerdote, muitas vezes acompanhando estudantes.

Mais tarde peregrinou ao Santuário várias vezes como Pontífice.

O prefeito da Congregação da “Propaganda Fide” afirmou em sua homilia que ali onde foi construída uma casa para Maria, “toda a Polônia cristã estava espiritualmente unida aos sacerdotes e bispos em Jasna Góra, em Czestochowa, onde Maria foi coroada rainha da Polônia.

No afeto e devoção a Maria, gerações de poloneses foram formadas e mantiveram viva a fé mesmo em tempos sombrios. Na escola de Maria, Karol Wojtyla, filho desta nação, moldou o seu caráter e consagrou-se totalmente a ela, Totus tuus, a Cristo e à Igreja “.

Na homilia da celebração da Assunção, o cardeal prosseguiu afirmando que “a Igreja não se esquece de Maria, recordando-a e celebrando-a liturgicamente durante todo o ano litúrgico. (…) . Maria tornou-se a primogênita de uma nova criação, aquela salva por Jesus”.

“Nós, como comunidade Cristã, isto é, como uma comunidade redimida por Cristo, hoje estamos felizes por estar aqui reunidos e quase abraçados e beijados por ela e poder dizer:

Maria, minha Mãe, eu te quero bem! Eu te amo! Se eu fechar os olhos por um momento, faz-me sentir o seu perfume de mulher e mãe.
Segura-me com força como seguravas Jesus, fala comigo como falavas com ele, olha para mim com a mesma ternura”.

Santuário consagrado por São João Paulo II em 1997

 

Zakopane é uma cidade de 28 mil habitantes localizada no sul da Polônia, na região conhecida como “Pequena Polônia”.

O Santuário Mariano foi construído em agradecimento pela vida do Papa João Paulo II ter sido salva, após o atentado em 13 de maio de 1981.

O santuário foi construído entre 1987-1992 e a igreja foi consagrada pelo próprio João Paulo II em 7 de junho de 1997, durante sua sexta peregrinação à sua terra natal.

O Santuário Zakopane foi construído junto a uma capela onde, desde os anos 50 Nossa Senhora era venerada e onde em 1961 foi colocada a imagem de Nossa Senhora de Fátima, doada ao cardeal Stefan Wyszy?ski pelo bispo de Fátima, que por sua vez doou-a aos Padres Palotinos, custódios da capela. (JSG)

(Da Redação Gaudium Press, com informações FIDES)

 

 

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