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Estudo demonstra que a Fé é efetiva para diminuir a depressão em adolescentes

Redação (Terça-feira, 03-09-2019, Gaudium Press) A depressão se converteu em uma das principais causas de deficiência e enfermidade nos adolescentes. Nos Estados Unidos 13% declararam ter tido algum episódio de depressão grave no último ano; uma cifra que aumentou dois terços em 10 anos.

Daí que chame a atenção uma recente pesquisa que demonstra que a Fé, a religiosidade, é efetiva na diminuição da depressão nos adolescentes.

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Trata-se do estudo ‘Religion and Depression in Adolescence’ – ‘Religião e Depressão em Adolescentes’-, realizado por três pesquisadoras: Jane Cooley Fruehwirth, da Universidade de Carolina do Norte; Sriya Iyer, da Universidade de Cambridge; e Anwen Zhang, da London School of Economics and Political Science.

A indagação, publicada pelo ‘Journal of Political Economy’ e dada a conhecer em um artigo escrito por Jane Cooley na revista ‘America’, meio de comunicação dos Jesuítas, fala da correlação que existe entre a religiosidade e a saúde mental nos adolescentes, e de como a Fé pode ajudar as novas gerações a lidar com uma enfermidade mental, como é a depressão.

Segundo expõem a pesquisadora no artigo, a evidência tem respaldado a ideia de que uma maior religiosidade está associada com uma melhor saúde mental. Dita religiosidade se mediu através de dados que referem à frequência com a qual os jovens assistem aos serviços religiosos, rezam e pela importância que dão à religião.

Com o objetivo de comprovar este fato, as pesquisadoras estudaram se uma melhor saúde mental nos adolescentes estava relacionada com a assistência regular à Igreja ou com uma atmosfera caseira mais estável.

Para isso as pesquisadoras acudiram aos dados oferecidos pela ‘National Longitudinal Survey of Adolescent to Adult Health’ -Pesquisa Nacional Longitudinal de Saúde de Adolescentes a Adultos-, que, como assinala Jane Cooley, “inclui ricas perguntas sobre religiosidade e depressão”. Assim que se focaram nos dados dos estudantes do secundário.

Na pesquisa se partiu do fato de que os casais têm fortes efeitos na adolescência em uma variedade de comportamentos, sejam estes negativos ou positivos; estudando um elemento: se certos adolescentes se tornam mais religiosos como resultado de sua exposição a casais religiosos. Ali se pode analisar se posteriormente ditos jovens mostram uma melhor saúde mental.

Em dita indagação os pesquisadores encontraram “robustos efeitos da religiosidade na depressão”, como escreve Jane Cooley.

O estudo concluiu que quando existe um forte crescimento na religiosidade, os riscos de depressão diminuem em 11%.

Os descobrimentos também tem permitido concluir que a religiosidade ajuda a diminuir alguns fatores estressantes e sugere que os adolescentes que têm menos estruturas de apoio no lar e na escola, experimentam mais benefícios da religiosidade.

Para Jane Cooley os encontros são muito significativos: “o mais surpreendente foi que estes efeitos foram mais fortes, quase dois terços maiores, pelos indivíduos que apresentam os sintomas mais severos de depressão, que aos poucos são os mais difíceis de tratar. Esta descoberta oferece um surpreendente contraste com a evidência sobre a efetividade da terapia cognitiva, uma das formas de tratamento mais recomendadas, que geralmente é menos efetiva para as pessoas mais deprimidas, ao menos a curto prazo”. (EPC)

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