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Dois sacerdotes e um catequista presos na Índia

Nova Delhi-Índia (Terça-feira, 10-09-2019, Gaudium Press) No último dia seis deste mês, dois sacerdotes católicos e um catequista foram presos pela polícia do estado de Jharkhand, na Índia, por supostamente induzir os habitantes da aldeia de Deodar a se converterem à fé católica.

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Os sacerdotes presos foram os padres Arun Vincent e Benoy John.
Munna Hansda da missão Rajdaha, foi o catequista preso.
As informações são do Padre NM Thomas, Vigário Geral de Bhagalpur.

Os católicos presos são acusados pela polícia de realizar “conversões forçadas” ao cristianismo na aldeia de Deodar e de ter realizado uma “ocupação ilegal de terras”.

O Vigário Geral de Bhagalpur descreveu essas prisões como “abusos contra sacerdotes e cristãos”, além de ser uma “intimidação”.
Disse também o Vigário Geral que as prisões têm “motivações políticas com a finalidade de lançar uma cortina de fumaça sobre o trabalho feito pelos missionários”.

O Padre Vincent foi libertado, mas o Padre John e o catequista Hansda continuam presos. A expectativa é de que eles sejam libertados depois de 11 de setembro, disse Padre Thomas.

Preocupação

John Dayal, um militante católico que defende os direitos humanos, garantiu à Agência Fides que esse fato em Jharkhand e similares no centro da Índia são “um motivo de profunda preocupação”.

Há um clima criado e mantido pelo governo federal que age contra os católicos e outras minorias religiosas, disse Dayal.

O ativista católico também insistiu em que é tremendamente “preocupante” a tentativa de “dividir as pessoas segundo a sua religião.

Todos somos cidadãos indianos. Esta política de divisão deve terminar se querem manter a paz e a unidade e fortalecer a democracia e o desenvolvimento”.

Também Agustín Hembrom, católico da Índia, explicou à Agência Fides que “sabe-se que os católicos acreditamos na liberdade de consciência e nunca forçaríamos ninguém a mudar de fé. As autoridades governamentais estão cientes disso. Portanto, as prisõessão instrumentais e têm como objetivo atacar os cristãos”.

 

(JSG)

 

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