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No DNA panamenho está o amor à Nossa Senhora, diz Arcebispo do Panamá

Panamá – Cidade do Panamá (Quarta-feira, 11-09-2019, Gaudium Press) Panamá, por mais um ano, voltou a render homenagens à sua Padroeira, Santa Maria a Antiga, por ocasião de sua festividade que ocorre no dia 09 de setembro.

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Os tributos a Nossa Senhora foram iniciados na madrugada do domingo, 08, com serenatas à Nossa Senhora que se desenvolveram no átrio da Catedral Metropolitana no marco da festa da Natividade de Maria. O Coro Arquidiocesano foi encarregado de inaugurar a homenagem musical que se desenvolveu com a participação de vários coros paroquiais, além do corpo de baile da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) Panamá 2019.

Ao término da serenata, a Catedral acolheu ao meio-dia uma celebração Eucarística presidida pelo Arcebispo Metropolitano do Panamá, Dom José Domingo Ulloa Mendieta, com o qual se concluiu também a Assembleia de Pastoral Juvenil reunida desde o dia 05 de setembro.

Durante a homilia, mencionando ao Papa e sua passagem pela JMJ do Panamá, o prelado assinalou: “Segundo o Papa, ajudar aos jovens a descobrir a riqueza viva do passado, fazendo memória e servir-se dele é um verdadeiro ato de amor até eles, que os ajudará a crescer e a tomar as decisões adequadas. É o que aconselha a Palavra de Deus: ‘Escuta a teu pai que te deu a vida e não desprezes a tua mãe quando seja anciã'(Pr 23,22). O mandato de honra ao pai e a mãe ‘é o primeiro mandamento que vai acompanhado de uma promessa’ (Ef 6,2; cf. Ex 20,12; Dt 5,16; Lv 19,3), e a promessa é: ‘serás feliz e se prolongará tua vida sobre a terra’ (Ef 6,3)”.

Dom Ulloa Mendieta, recordando a também festividade de Nossa Senhora de Coromoto, padroeira da Venezuela, igualmente dirigiu uma oração pelos venezuelanos: “Queremos invocar sua intercessão para que neste país irmão cesse a negligência e a discórdia; para que os governantes que não escutam a voz de seu povo, sejam sensatos e busquem os caminhos do diálogo e da paz”.

Já na segunda-feira, 09, festa de Santa Maria a Antiga, o Arcebispo do Panamá presidiu outra Missa na Catedral Metropolitana.

“Nos encontramos nesta bela Catedral Basílica, na qual nossa padroeira estará definitivamente em sua ‘casa’ para celebrar esta sua solene festa”, disse Dom Ulloa Mendieta, para depois acrescentar: “Indubitavelmente no DNA panamenho, está parte de sua identidade o cristão e o amor à Nossa Senhora. Quer dizer, Panamá é um povo Cristocêntrico e Mariano”.

A Eucaristia foi ocasião para dar abertura ao Triênio Juvenil Vocacional que viverá a Igreja Arquidiocesana do Panamá de 09 de setembro de 2019 até 09 de setembro de 2022. À este respeito disse o Arcebispo:

“Hoje, diante do olhar da jovem Virgem de Nazaré ‘Santa Maria a Antigua’ e junto à toda a Igreja -Bispos, sacerdotes, diáconos, vida consagrada, seminaristas e leigos- como Arquidiocese assumimos o Triênio Juvenil Vocacional, como uma oportunidade para redescobrir e aprofundar a insondável riqueza de Jesus Cristo, ‘o mesmo, ontem, hoje e sempre’, que nos chamou à sua amizade para fazer presente a mensagem de salvação a todos, sem exclusão de ninguém, através do protagonismo de nossa juventude”.

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Mais adiante, acrescentou: “Estou convencido de que a Igreja inteira, mas muito especial nossos jovens, esperam deste triênio um tempo de graça onde voltemos a deixar-nos encontrar pelo Amigo Jesus, em sua comunidade, em sua Palavra, em seus sacramentos e em seu amor misericordioso até todos, especialmente até os mais pobres e distanciados. Unidos a Ele renovemos nossa Igreja para que seja mais missionária e mais fecunda”.

Ao finalizar a homilia, Dom Ulloa Mendieta, elevou uma oração a Santa Maria a Antiga para que “siga iluminando o caminhar desta Igreja no Panamá, para que através da juventude possamos renovar a esperança, transformar a Igreja e o país, sendo testemunhas do amor misericordioso do Pai que quer a todos seus filhos e filhas, vivendo em dignidade, com oportunidades, para serem gestores de seu desenvolvimento. Para que possamos construir um Panamá onde a fraternidade e a solidariedade, sejam as principais características de uma nova sociedade inclusiva, respeitosa da vida a partir da concepção até a morte natural; comprometida com o respeito dos direitos humanos, da institucionalidade e a democracia; e com o cuidado de nossa casa comum. Onde o desenvolvimento tenha como centro a pessoa e o bem comum. Amém”.

Na festa da Padroeira do Panamá também se comemoraram 506 anos da criação da primeira Diocese em terra firma na América. (EPC)

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