Em Salvador, milhares de fiéis celebram canonização de Santa Dulce dos Pobres

Bahia – Salvador (Segunda-feira, 21-10-2019, Gaudium Press) Na tarde do último domingo, 20, milhares de fiéis se reuniram na Arena Fonte Nova, em Salvador (BA) para participar da primeira Missa celebrada no Brasil em honra a Santa Dulce dos Pobres, a primeira Santa brasileira.

A celebração eucarística em ação de graças pela canonização da Irmã Dulce foi presidida pelo Arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil, Dom Murilo Krieger. Em sua homilia, o prelado manifestou sua alegria pela nova Santa.

“Santa Dulce dos Pobres, hoje Salvador está em festa, a Bahia está em festa, o Brasil todo se alegra com o reconhecimento de sua santidade ocorrida no domingo passado na Praça São Pedro no Vaticano. Quem esteve lá fez uma experiência única, emocionante, daquelas que só a Fé nos possibilita viver”, afirmou.

Ao comentar o título pelo qual Santa Dulce dos Pobres é conhecida, “Anjo Bom da Bahia”, o Primaz do Brasil explicou que ela realmente era um anjo que vivia pelas ruas da capital baiana ajudando muitos a descobrirem o valor da palavra ‘dignidade’ e agora ela é o “Anjo Bom do Brasil”.

Dom Murilo convidou os fiéis a aprenderem com o modo de ser de Santa Dulce. “O mundo precisa de muitas ‘irmãs Dulce’. Se a Igreja a coloca agora em destaque é para que a luz de Cristo que se reflete na senhora seja vista por nós e nos ajude a fazer o que estiver ao nosso alcance para construir um mundo melhor”, exortou.

A cerimônia contou também com um espetáculo intitulado “Império do Amor”, no qual, através da música, teatro e dança, se contou a história de vida da Irmã Dulce. A apresentação contou com a participação de 650 atores, dos quais 550 eram crianças e adolescentes do Centro Educacional Santo Antônio – núcleo de educação da OSID, além de pessoas assistidas pela instituição.

Se realizou ainda uma procissão com as relíquias da Irmã Dulce, que foram conduzidas por José Maurício Bragança Moreira, que foi curado milagrosamente pela freira baiana após 14 anos sem enxergar. (EPC)