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“Não há explicação científica”, diz pesquisador sobre a conservação do manto de Guadalupe

México – Cidade do México (Quarta-feira, 11-12-2019, Gaudium Press) A propósito da festa de Nossa Senhora de Guadalupe, que se viverá na próxima quinta-feira, 12, o ‘Desde la Fe’ (meio de comunicação da Arquidiocese do México) entrevistou o doutor Adolfo Orozco, pesquisador do Instituto de Geofísica da Universidade Nacional Autônomo do México (UNAM) e presidente do Centro Mexicano de Sindonologia, que falou do sucesso inexplicável do estado de conservação do manto de São Juan Diego. Ali ficou impressa a imagem de Nossa Senhora de Guadalupe há mais de 480 anos.

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De acordo com o pesquisador “não há explicação científica para o fato de que o manto se mantenha em tão bom estado de conservação”; já que, segundo assegura, sua fibra têxtil, que é de agave, não pode subsistir por períodos maiores a 20 ou 25 anos sem que apodreça. E no caso da tela impressa da Guadalupana o estado de conservação é assombroso, permanecendo em excelente estado, apesar que seus primeiros 116 anos permaneceu sem nenhum tipo de proteção.

Um fato que fala do inexplicável estado de conservação do quadro é a cópia fiel da manta de São Juan Diego realizada em 1791: se utilizou uma tela de características muito similares à do fato prodigioso, que foi instalada na Igreja de El Pocito, situada em Tepeyac, mas durou poucos anos.

“Essa pintura não durou nem oito anos. Antes desse tempo foi necessário jogar fora porque todas as cores haviam mudado e a fibra havia se quebrado, e isso porque essa imagem esteve protegida com vidro desde o princípio”, indicou o investigador.

Algo que também chama a atenção do doutor Orozco é a textura da tela do manto, que chega a assemelhar-se mais à seda que à agave. Um fato que foi corroborado nas Investigações Jurídicas realizadas no ano de 1666, e pelo pintor mexicano Miguel Cabrera no ano de 1751.

Mas o mistério da conservação do manto não é o único ao redor da imagem impressa de Nossa Senhora de Guadalupe. Outras investigações realizadas ao longo dos anos falam do extraordinário que é a imagem da Guadalupana.

Vários estudos se referem aos olhos. Em 1929 o fotógrafo Alonso Marcué González descobriu uma figura humana microscópica no olho direito de Nossa Senhora. Um fato que com o tempo chamou a atenção de cientistas que encontraram elementos surpreendentes sobre os olhos de Nossa Senhora, onde não apenas se observa apenas uma figura humana, mas a existência de outras dentro dos mesmos olhos. Estudos oftalmológicos também detectaram que ao aproximar-lhes da luz, as pupilas se contraem, e ao retirá-la, se dilatam, tal como ocorre com os olhos humanos.

Além disso não se descobriu rastro de pintura no manto. Segundo os estudos, somente se observa a tela em pano cru, as cores desaparecem. Não há explicação alguma que identifique qual é a origem da coloração que forma a imagem da Guadalupana, nem explique a forma na qual foi pintada.

Assombroso também são as notas musicais encontradas na imagem. Pesquisadores traçaram uma grade em cada uma das estrelas do manto e se deram conta que cada uma delas representam uma nota musical, cuja composição é totalmente harmônica, com sons celestiais. (EPC)

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