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Papa na Missa do Galo: Natal é o amor que renova a história, liberta do mal, infunde paz e alegria

Cidade do Vaticano (Quinta-feira, 26-12-2019, Gaudium Press) Durante a celebração da Missa da noite de Natal, terça-feira, 24 de dezembro, o Pontífice procurou centralizar seu pensamento e palavras da homilia na graça de Deus, na gratidão:

“Frequentemente, as nossas vidas transcorrem alheias à gratidão. Hoje é o dia justo para nos aproximarmos do sacrário, do presépio, da manjedoura, e dizermos obrigado”, disse o Papa.

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Papa Francisco na noite de Natal.
Foto: AICA

A Luz manifestou na escuridão

“Habitavam numa terra de sombras, mas uma luz brilhou sobre eles”, recordando estas palavras do Profeta Isaías, o Papa Francisco afirmou que aquela Luz que se manifestou na escuridão é a graça de Deus.

Explicando suas palavras, Francisco disse que esta Luz “é o amor divino, o amor que transforma a vida, renova a história, liberta do mal, infunde paz e alegria”.
Esta luz é Jesus, disse.

A Luz, a Graça, a Gratidão

Disse Francisco que o Apóstolo Paulo chama esta Luz de “graça” porque é completamente gratuita:
“Enquanto aqui, na terra, tudo parece seguir a lógica do dar para receber, Deus chega de graça. O seu amor ultrapassa qualquer possibilidade de negócio: nada fizemos para o merecer, e nunca poderemos retribuí-lo”.

Por não estamos à Sua altura, Ele desceu até nós:
“O Natal nos lembra que Deus continua a amar todo o homem, mesmo o pior” e este amor independe de nossas obras, boas ou ruins: “O seu amor é incondicional.”
Mesmo nos nossos pecados, Ele continua a nos amar.

Com veemência, Francisco repetiu a ideia da mensagem que desejava transmitir.

Recordou que Jesus nasceu pobre de tudo, para nos conquistar com a riqueza do seu amor e exortou:
Coragem, “não perder a esperança, não pensar que amar seja tempo perdido”!

Esta noite o amor venceu o medo, a luz gentil de Deus venceu as trevas da arrogância humana, disse.

Acolher o dom, com gratidão

Diante desta graça de Deus, devemos acolher este dom entregando-se a Ele. Não há desculpas: tudo passa em segundo plano diante do amor de Jesus por nós.

“Deixo-me amar por Deus? Abandono-me ao seu amor que vem me salvar? ” perguntou Francisco afirmando que esta é a questão central do Natal.

Como acolher com gratidão

Acolher a graça é saber agradecer, prosseguiu o Pontífice.
“Frequentemente, porém, as nossas vidas transcorrem alheias à gratidão. Hoje é o dia justo para nos aproximarmos do sacrário, do presépio, da manjedoura, e dizermos obrigado”

Acolher o dom que é Jesus para depois se tornar dom como Jesus e, assim, dar sentido à própria vida. É dando sentido a ela que podemos mudar mundo e toda a realidade que nos circunda.

Francisco concluiu a homilia citando um episódio que se narra sobre um dos pastores que, pobre, sem nada a oferecer, segura nos braços o Menino Jesus:

“Querido irmão, querida irmã, se as suas mãos lhe parecem vazias, se vê o seu coração pobre de amor, esta é a sua noite. Manifestou-se a graça de Deus, para resplandecer na sua vida. Acolha-a e brilhará em você a luz do Natal.” (JSG)

(Da Redação Gaudium Press,com informações VaticanNews)

 

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