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A Igreja tem coração de mãe, diz Papa na solenidade da Santa Mãe de Deus

Cidade do Vaticano (Quinta-feira, 02-01-2020, Gaudium Press) Iniciando o ano de 2020, o Papa Francisco presidiu na Basílica de São Pedro, no Vaticano, à celebração Eucarística pela Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus.

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Nós pedimos ao coração da Santa Mãe de Deus:
gerai em nós a esperança, trazei-nos a unidade.
Foto: Catequese Católica

Nasceu de uma mulher, assim veio Jesus!

Durante a celebração, Francisco proferiu uma homilia a partir de uma citação das Sagradas Escrituras: “Quando chegou a plenitude do tempo, Deus enviou o seu Filho, nascido de mulher”.

E esta citação bíblica foi ocasião para Francisco explicar: e compartilhe
“Nasceu de uma mulher: assim veio Jesus! Não veio ao mundo como adulto, mas, como diz o Evangelho, “concebido no seio materno”.

Recordando ainda essa concepção, disse o Papa:
“Assim, ele assumiu a nossa humanidade. No seio de uma mulher, Deus e a humanidade se uniram e nunca mais se deixaram.
Agora, no Céu, Jesus vive na carne que recebeu no seio de sua Mãe”.

União entre Deus e os Homens

Assim, disse o Pontífice, no primeiro dia do ano novo, celebramos a união entre Deus e o homem, que se deu no seio de uma mulher.

A nossa humanidade estará para sempre em Deus e Maria será para sempre a Mãe de Deus: mulher e mãe”.

Foi “por meio desta mulher, que surgiu a salvação”, disse Francisco, para em seguida acrescentar que “não há salvação sem ela”:

“Através de Maria, mulher e mãe, Deus se uniu a nós, homens e mulheres. Por isso, começamos o ano sob o signo de Nossa Senhora, mulher que teceu a humanidade de Deus.”

Conservou tudo em seu coração…

Segundo a narração bíblica, no ápice da criação destaca-se a mulher, quase como compêndio de toda a obra criada por Deus. 

Ela encerra em si a finalidade da criação: a geração e a conservação da vida, a comunhão e a solicitude. É o que fez Nossa Senhora, que conservou tudo em seu coração”, como recordou o Papa:

“Ela conservava tudo: a alegria pelo nascimento de Jesus; a tristeza pela hospitalidade negada em Belém; o amor de José e a admiração dos pastores; as promessas e as incertezas sobre o futuro do seu filho. Mas, em seu coração, encarava e aceitava tudo, inclusive as adversidades, com amor e confiança em Deus”.

Neste sentido, o Papa disse que também a Igreja, como Maria, é mulher e mãe e se sente chamada a anunciar o nascimento do Senhor e a gerá-lo em nossas vidas.

E Francisco concluiu sua homilia concluiu proferida na Solenidade de Santa Maria Mãe de Deus, pedindo-lhe a unidade e a esperança.
E confiou este ano de 2020 que agora se inicia à proteção materna de Maria, a Santa Mãe de Deus.

(JSG)

 

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