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O Católico pode acreditar nas previsões de fim de Ano? Um exorcista responde

Redação (Quinta-feira, 02-01-2020, Gaudium Press) Basta que se aproxime o fim de ano para que surjam no panorama inúmeros adivinhos, futurólogos, gurus e outros que tais oferecendo um verdadeiro “menu” de prognósticos, adivinhações, prenúncios, presságios, “profecias” que acontecerão no Ano Novo.

O Católico pode acreditar nas previsões de fim de Ano. Um exorcista responde Foto- Flickr Agathe-ACI.png
…nunca nenhum cristão, sob nenhum conceito,
deve consultar este tipo de pessoas. 
Foto: Flickr Agathe-ACI

 “Lendo” cartas de baralho, jogando búzios, praticando a quiromancia, os protagonistas dessa “elite” de futurólogos se revezam entre si em anúncios contraditórios, fantasmagorias que agradam a todos e prenúncios óbvios.

Tudo isso acontece porque a sede para conhecer o futuro costuma ser grande nessa época. É, então, é o momento de eles aparecerem, que chega a hora de, com toda facilidade, vender ilusões…

Quem conhece o futuro?

Algo que muito poucos tomam em consideração quando recorrerem a estes supostos adivinhos é que nem sequer os demônios podem ver o futuro.

Quem explica isso é o famoso exorcista Padre José Antônio Fortea.

Porque não acreditar em Gurus

O padre exorcista esclarece porque nós católicos não devemos acreditar nos gurus e adivinhos que fazem plantão nos finais e inícios de cada ano.

Em seu livro Summa Daemoniaca, uma obra de consulta sobre a questão dos demônios e o exorcismo, o Pe. Fortea adverte:

“Nem precisa dizer que se o futuro não se pode conhecer nem mesmo invocando os demônios, muito menos com essas práticas de astrologia, cartomancia etc.”.

“Os demônios não sabem tudo. Eles só conhecem o que podem deduzir, mas eles não veem o futuro”, assinala.

Os demônios deduzem, mas não advinham

O Pe. Fortea ensina que os demônios “com sua inteligência muito superior à humana podem deduzir por suas causas algumas coisas que acontecerão no futuro”, mas explica que aquilo que pertence “à liberdade humana, está indeterminável e eles não o sabem”.

A quem aproveita a ação dos adivinhos de plantão?

Além disso, o exorcista espanhol escreve que “os que praticam esses enganos são a prova viva de que por esse meio não se pode obter nenhum benefício”.

“Os únicos que sim obtêm algum benefício de tais adivinhações são os enganadores profissionais que são os primeiros a não acreditar nelas e que sabem dosar suas previsões para não serem descobertos”, assinala.

… “a consulta a um mago, vidente ou guru constitui sempre um pecado grave”!

O exorcista espanhol é enfático em que “nunca nenhum cristão sob nenhum conceito deve consultar este tipo de pessoas”, pois “a consulta a um mago, vidente ou guru constitui sempre um pecado grave”. (JSG)

(Da Redação Gaudium Press, com informações ACI)

 

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