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No Ângelus, Papa lembra que Deus é misericordioso e não quer o mal da humanidade

Cidade do Vaticano (Segunda-feira, 08-03-2010, Gaudium Press) “Deus se manifesta aos humildes”, reiterou Bento XVI no Ângelus e durante a visita da manhã de domingo à paróquia romana de São João da Cruz. Em ambas as ocasiões, o Santo Padre refletiu sobre o tema da conversão e da misericórdia, e disse que os contratempos da vida cotidiana não devem ser vistos como punições divinas. Ontem, a Igreja Católica celebrou o terceiro domingo da Quaresma, que foi dedicado às palavras “O Senhor é benévolo, cheio de misericórdia”.

Antes da recitação da oração mariana deste domingo, o Papa lembrou que Deus é realmente benévolo, e não quer o mal da humanidade. As desventuras e os eventos funestos da vida cotidiana, explicou Bento XVI à multidão na Praça de São Pedro, “não devem ser para nós motivo de curiosidade ou de busca dos culpados, mas devem ser, sim, uma ocasião para refletir, para vencer a ilusão de viver sem Deus e para reforçar, com a ajuda do Senhor, nosso compromisso em mudar de vida”.

“Diante de sofrimentos e de lutos, a autêntica sabedoria é deixar-se interpelar pela precariedade da existência e ler a história humana com os olhos de Deus, o qual, querendo sempre e exclusivamente o bem de seus filhos – por um desígnio insondável do seu amor – algumas vezes permite que sejam provados pela dor, para conduzi-los a um bem maior”, ponderou o Santo Padre. “A misericórdia de Deus vem antes do pecado”.

Os numerosos fiéis que estavam presentes na esplanada vaticana foram saudados pelo Papa tradicionalmente em francês, inglês, espanhol, português, polonês e italiano.

Em português, o Santo Padre cumprimentou os fiéis da paróquia de Santo António de Nova Oeiras, do Patriarcado de Lisboa: “Saúdo cordialmente a todos os peregrinos de língua portuguesa, de modo particular aos fiéis paroquianos de Santo António de Nova Oeiras, no Patriarcado de Lisboa, desejando que esta vinda a Roma vos confirme na fé e na necessidade de a transmitir aos outros, porque é dando a fé que ela se fortalece. A Santíssima Virgem guie maternalmente os vossos passos. Acompanho estes votos, com a minha Bênção Apostólica”.

Ao dirigir-se aos católicos de língua francesa, o Papa manifestou seu pesar pela morte e destruição causadas pela tempestade Xynthia na costa da França, que provocou 53 vítimas.

 

 

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