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Bispo auxiliar do Rio de Janeiro questiona a ética dos médicos envolvidos no caso da menina pernambucana de nove anos

Rio de Janeiro (Segunda, 16-03-2009, Gaudium Press) Depois de realizar uma palestra, na última quarta-feira, dia 11, sobre “a verdade médica, jurídica e ética” no caso da menina de nove anos que foi submetida a um aborto em Pernambuco, após sofrer abuso sexual do próprio padrasto, o bispo auxiliar do Rio de Janeiro, Dom Antonio Augusto Dias Duarte, volta a se pronunciar sobre o caso que comoveu o país.

Responsável pelo Setor Vida do Departamento de Família e Vida da Conferência Episcopal Latino-Americana e membro da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Antonio Augusto Dias Duarte enfatiza que “essa questão, primeiramente, é de ética médica, no sentido de que os médicos têm um compromisso com a vida e não com a morte”.

“Esse compromisso (com a vida) é fazer tudo que esteja ao seu alcance para devolver a saúde ou preservar a vida de uma pessoa que está correndo o risco de não terminar a sua gestação”, afirmou. De acordo com Dom Antônio Augusto Dias Duarte, “há uma evidente campanha para desacreditar a Igreja Católica no mundo”.

“Nós, católicos, não podemos fechar os olhos para uma realidade que existe desde o início da história da Igreja: o martírio. E o martírio significa testemunhar a fé. Quem testemunha a fé é coerente com os princípios morais de Deus. Nestas horas, não podemos ficar tão confusos a ponto de duvidar da lei de Deus, achando que a lei dos homens é a mais justa de todas”, afirmou Dom Antônio Augusto Dias Duarte.

 

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