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Vigário-geral de Yaundé, em Camarões, fala sobre a visita do papa Bento XVI ao país

Camarões (Segunda, 16-03-2009, Gaudium Press) O sobrenome é o mesmo, mas não, ele não é parente do novo presidente americano. Apesar disso, monsenhor Severino Zoa Obama, assim como seu xará estadunidense, também exerce uma função importante em seu país: ele é vigário-geral da diocese de Yaoundé, capital de Camarões. Neste domingo, monsenhor Obama conversou com Gaudium Press sobre os preparativos do país para receber o papa Bento XVI.

Segundo o vigário-geral, Camarões ainda é um país “jovem” catolicamente, uma vez que não possui mais que 150 anos de “cristandade”. Mas a despeito disso, ele destaca o grande número de católicos na região, mais de dois milhões, segundo os últimos dados estatísticos e diz que a Igreja católica no país é “vivaz”.

“Nós somos um país jovem porque não temos 150 anos de cristandade. Temos ainda alguns problemas de crescimento, mas esta é uma igreja muito dinâmica, uma igreja que conta com muitos padres e assistentes. Ao todo, são 24 dioceses, algumas com bispos ou bispos auxiliares, 159 padres e sacerdotes diocesanos e 258 missionários presentes em todos os cantos da diocese”, afirma o Obama camaronense, ressaltando que há religiosos de países como Itália, França, Brasil, entre outros. “Gente de toda a parte de mundo”.

De acordo com o vigário, 65% se declaram católicos na diocese da capital do país, que tem ainda outras seis dioceses regulares.

Sobre a visita de Bento XVI, monsenhor Obama relembra que esta é a terceira visita apostólica de um papa ao país e garantiu que toda a nação se preparou muito bem para a sua chegada. “Aconteceram duas etapas de preparação: uma delas foi na esfera da comunicação, quando os bispos entregaram a todas as dioceses uma carta pastoral com orientações diversas. A outra é religiosa, já que o país está vivendo uma novena pela espera da chegada do papa que termina hoje, com uma grande missa”.

A visita do papa, segundo o vigário, envolveu não só setores da Igreja Católica, mas também de outras igrejas e também do meio político. O próprio governador do estado onde se localiza a capital pediu em um pronunciamento na tv para que as pessoas se preparassem para a chegada do papa.

Mas os trabalhos não acabam com a partida de Bento XVI. “Após a partida do papa, os diversos setores diocesanos se reunirão para validar tudo aquilo que foi discutido junto com o pontífice e que será feito. Farão um encontro para tomar uma decisão de como irão colocar em prática o que foi visto com o papa”, explica o vigário.
Antes de finalizar a entrevista, o vigário de Camarões saudou a todos os fiéis do Brasil e do mundo.

 

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