Museu do Vaticano: os riscos que corre um dos três principais museus do mundo

Cidade do Vaticano (Sexta-feira, 13-01-2012, Gaudium Press) O Museu do Vaticano está entre os três primeiros do mundo, ao lado do Louvre, na França e o Metropolitan, em Nova York. Nele destaca-se a notoriedade das coleções, o fascínio do ambiente, a qualidade do acolhimento e o profissionalismo dos serviços oferecidos.

Só no ano de 2011 o Museu do Vaticano recebeu mais de cinco milhões de visitantes

Só no ano de 2011 o Museu do Vaticano recebeu mais de cinco milhões de visitantes. Estes números atraíram a atenção do diretor do Museu, Antonio Paolucci: “os serviços de acolhida e de oferta didática devem poder servir um público tão vasto e diferenciado”, além do que a grande afluência de pessoas pode criar riscos ao acervo.

Paolucci afirma que essa afluência “cria problemas logísticos e ‘políticos’ difíceis”, tal como “o desgaste dos pavimentos, das escadas, afrescos, além da possível presença de desequilibrados, mitômanos, pessoas potencialmente perigosas para si mesmas, para os outros e para as obras do Museu.”. As obras expostas no museu precisam ser protegidas e sua manutenção deve ser feita por restauradores profissionais.

Por isso, o diretor do Museu acredita que é insubstituível a presença humana e profissional no serviço de vigilância, que necessita ser “incrementado, modernizado e qualificado”. Uma avançada tecnologia digital e telemática deve ser utilizada para assegurar um nível eficazmente maior na proteção ao patrimônio do museu.

As portas do Museu, porém, permanecem abertas a todos. (EPC)

Com informações da Rádio Vaticana.