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“A Igreja não tem apoio de governos na luta contra a lepra”, diz Dom Zygmunt Zimowsk

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Dom Zimowski falou sobre o empenho da Igreja Católica na cura da Hanseníase

Cidade do Vaticano (Sexta-feira, 27-01-2012, Gaudium Press) O empenho individual e das realidades eclesiais e de voluntariado “não eximem certamente os governos e os organismos internacionais de aumentar a atenção e o trabalho contra a difusão da lepra nem de suas responsabilidades no que diz respeito à prevenção, em termos educativos e higiênico-sanitários, e a “readmissão” da pessoa curada, além do apoio a todas as vítimas da infecção”, foi a forte observação de Dom Zygmunt Zimowski, presidente do Conselho para a Pastoral no Campo da Saúde na Mensagem anual para o Dia Mundial dos Doentes de Lepra “Na luta ao Mal de Hansen serve o empenho de todos”, cuja 59ª edição será celebrada no próximo domingo.

O tema do problema sobre a lepra foi submetido pelo próprio Papa em sua Mensagem para o próximo Dia Mundial do Doente, que acontecerá no dia 11 de fevereiro sobre o tema “Levanta-te e vai, a tua fé te salvou!”, as palavras de Jesus na cura dos 10 leprosos contada no Evangelho de Lucas.

Na tradicional Mensagem o arcebispo presidente afirmou o empenho na cura e na prevenção da doença e a solidão da Igreja católica em exercê-lo. Dom Zimowski lembra as palavras do Santo Padre que pelo amor de Jesus pelos leprosos “não o abandona nunca, e que também o amor da Igreja, prolongamento no tempo de sua obra salvífica, não falha nunca”, enquanto a atenção e o trabalho dos governos e dos organismos internacionais não demonstra interesse no desenvolvimento da situação.

Dom Zimowski convida e desafia as pessoas curadas a dar testemunho “material” de si mesmos da possibilidade de ser curado e da reinserção social e no trabalho. Ao fim da Mensagem o arcebispo faz votos de que haja “o empenho de todos e a todos os níveis para permitir que a lepra se transforme de ameaça e flagelo em memória, mesmo que assustadora, do passado”. (BD)

 

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