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Cardeal americano fala sobre encontro com o Papa

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Cardeal Francis George da Arquidiocese de Chicago

Cidade do Vaticano (Sexta-feira, 10-02-2012, Gaudium Press) Os bispos norte-americanos continuam sua visita “ad Limina” ao Vaticano. Na manhã de quinta-feira, um grupo foi recebido em audiência pelo Papa Bento XVI.

O Arcebispo de Chicago, Cardeal Francis George, disse que durante o encontro um dos temas abordados com o Santo Padre foi sobre a imigração. “Falamos de imigração, da vida política da nossa região, onde muitos dos políticos são católicos, mas isso não significa que sejam favoráveis à Igreja”.

Segundo o Cardeal Francis também foi comentado sobre a presença hispânica e o modo com o qual está transformando a Igreja. “Falamos das escolas, associadas às nossas paróquias e de como, pelo menos em Chicago, estão aumentando e ajudando a preservar e transmitir a fé”.

Dom George comentou que o Santo Padre ouviu com atenção sobre a nova evangelização e de como os bispos estão procurando encorajá-la. “Falamos ainda sobre o tema do matrimônio, das suas dificuldades, sobre as quais discutimos nos últimos anos e também sobre os instrumentos que estamos utilizando para reforçar o matrimônio e para defendê-lo em âmbito legal.”

Recentemente Bento XVI falou sobre o perigo da secularização na sociedade norte-americana. Na quarta-feira, os bispos receberam a notícia sobre a legalização das uniões homossexuais no Estado de Washington. O Cardeal afirmou que “o Estado de Washington é uma parte do país muito secularizado junto com o Estado de Oregon, portanto, de qualquer modo faz parte de sua cultura esse modo de pensar no que diz respeito ao matrimônio”.

Dom George comentou ainda que “o problema em âmbito federal é que a atual Administração está violando os direitos de consciência de modo tal que se você não se conforma ao que a lei diz não existirão excessões. Antes disso, para preservar a liberdade religiosa, havia exceções em âmbito religioso e exceções de consciência sobre o aborto, sobre a homossexualidade, sobre todos os problemas morais. Mas a atual Administração removeu essas exceções”.

O prelado finalizou afirmando que “a Igreja está pedindo aos fiéis que rezem, o que é a coisa mais importante, e façam o que puderem com os legisladores ou com as Cortes, a fim de que essas regulamentações não se tornem efetivas”. (LB)

 

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