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Vaticano sedia primeira coletiva de imprensa para apresentar JMJ Rio 2013

Cidade do Vaticano (Segunda-feira, 02-04-2012, Gaudium Press) Enquanto o Papa Bento XVI recebia os jovens espanhóis em uma audiência privada em agradecimento pela Jornada Mundia da Juventude (JMJ) em Madri, na Sala João Paulo II da Sala de Imprensa vaticana acontecia a primeira conferência para a imprensa sobre a apresentação da próxima JMJ, que levará em meados de 2013 todos os jovens do mundo ao Rio de Janeiro.

Sobre as preparações falaram entre outros o presidente do Pontifício Conselho para os Leigos, cardeal Stanis?aw Ry?ko; o arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta; o bispo auxiliar de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, e presidente da Comissão episcopal para a Juventude da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Eduardo Pinheiro da Silva; e o presidente da Comissão governativa brasileira para Rio 2013, Dom Luiz Carlos Pugialli.

A conferência para a imprensa coincidiu com o 7° aniversário da morte do fundador e maior protagonista das JMJ, o beato João Paulo II, detalhe lembrado também pelo Papa Bento XVI na audiência aos espanhóis.

O papel de João Paulo II de “grande idealizador e promotor” das JMJ foi salientado também na conferência para a imprensa pelo cardeal Rylko. “Hoje recordamos quantos jovens acompanharam João Paulo II nos dias dramáticos de sete anos atrás, e recordamos também suas palavras aos jovens, pouco antes de morrer: ‘Procurei-os e agora vocês vieram me encontrar’. O aniversário de sua morte nos faz pensar sobre este grande dom que Papa João Paulo II nos deixou, este dom das JMJ que foi logo acolhido pelo novo pontífice, o qual alguns meses depois teve modo de guiar a Jornada de Colônia (na Alemanha)”.

Encontro em Rocca di Papa
Para falar sobre a organização, na sexta e no sábado passados, reuniram-se em Rocca di Papa, a poucos quilômetros de Roma, os membros do comitê organizativo de Madri e do Rio de Janeiro. Os representantes brasileiros estudaram bem a última JMJ para entender bem quais elementos devem ser ainda desenvolvidos a fim de evitar problemas como a Missa de Quatro Vientos, quando metade dos jovens não recebeu a comunhão por causa da tempestade que no dia anterior destruiu hóstias não consagradas.

O encontro envolveu cerca de 250 delegados representando as 99 conferências episcopais do mundo todo e dos 45 movimentos, associações e comunidades internacionais.

Um dos frutos dos trabalhos foi também a possibilidade de uma JMJ na África. “Estamos convictos que chegou o momento de organizar uma JMJ na África”, afirmou o cardeal Rylko durante a conferência de imprensa.

“Com os bispos africanos”, continuou, “estamos procurando o lugar mais adequado sob um ponto de vista de comunicação e também de uma certa segurança”. Conforme o pupurado, em vários países africanos há conflitos e guerras, e também problemas sanitários, mas “estamos muito seguros e determinados a prosseguir nesta estrada. A África é um continente jovem e merece isso”, declarou.

A celebração da JMJ já começou no Brasil
A peregrinação da cruz e do ícone pelo Brasil também foi um assunto levantado durante a conferência de imprensa realizada hoje. Conforme os presentes, a celebração da JMJ no Brasil já começou graças à numerosa presença dos 2 milhões de jovens na peregrinação da cruz que continua este ano nas dioceses do país.

Como na JMJ em Madri, também na do Rio de Janeiro se pensa em apresentar a situação e a cultura do Brasil, incluindo os problemas da sociedade, como a pobreza. Neste sentido, segundo o cardeal Rylko, se pensa em uma estação da Via Crucis, elemento da JMJ muito sentido pelos jovens, em uma favela da cidade.

A JMJ no Rio de Janeiro 2013 está presente na rede no site www.rio2013.com com todos os detalhes sobre a participação e concursos sobre o hino e a logomarca. Já recebeu a visita de 600 mil pessoas no Facebook e no Twitter. A logomarca já foi escolhida e apresentada, agora o comitê está trabalhando no hino. Já chegaram 180 propostas. Depois da escolha de um texto se passará à escolha da música se o texto escolhido não tiver já a melodia composta. Dom Tempesta disse que são esperados 60 mil voluntários, e já há 16 mil pessoas inscritas.

A JMJ no Rio se coloca em um contexto particular porque acontecerá durante o Ano da Fé, será também “uma cascata de luz e de esperança” para todo o continente americano e todo o mundo e testemunho de uma fé vivida profundamente.

A JMJ volta à América do Sul depois de 26 anos, depois daquela de Buenos Aires.

 

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