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A herança de São Francisco para a Nova Evangelização

Cidade do Vaticano (Quarta-feira, 09-05-2012, Gaudium Press) A “Nova Evangelização e o Carisma Franciscano”, foi o tema de trabalho de um dia de estudos promovido pelo Instituto Franciscano de Espiritualidade em vista do próximo Sínodo dos Bispos programado para outubro com o tema “A Nova Evangelização para a transmissão da Fé Cristã”. Um dos conferencistas deste encontro foi o Pregador da Casa Pontifícia, Frei Raniero Cantalamessa.

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São Francisco de Assis

Dar uma resposta adequada aos sinais dos tempos, promover uma cultura mais profundamente radicada no Evangelho: essa é a nova evangelização segundo os Lineamenta do próximo Sínodo dos Bispos, e esse é o desafio para a grande família cristã, a Igreja, composta por Ordens religiosas e de vida consagrada, bem como por jovens, leigos, Movimentos eclesiais chamados a ser protagonistas de um novo modo de anunciar Cristo e a difundir no mundo a alegria de ser seus filhos, como fazia São Francisco, disse Frei Cantalamessa.

Segundo o Frei Cantalamessa, “Francisco é um evangelizador completo: basta pensar que se fazia presente no âmbito mais popular imaginável nos vilarejos da Úmbria, das Marcas e do Lácio. Depois, aos poucos, foi mais longe chegando até à França, e a tantos outros lugares”.

O Pregador da Casa Pontifícia diz ainda que “para nós franciscanos é uma inspiração e creio que a nossa contribuição hoje consiste em recolocar no centro de todo esse esforço não uma ideia, não uma estratégia, mas a pessoa de Jesus Cristo: Jesus Cristo é a explicação de tudo, é a explicação de Francisco, a fonte da qual tudo brotou, a renovação pessoal de Francisco, a sua ação, a Ordem que fundou.
Mais do que possamos imaginar, é preciso recolocar a pessoa de Jesus Cristo no centro da evangelização, não uma memória histórica, mas uma pessoa, o Jesus vivo, ressuscitado, aquele que se conhece somente no Espírito Santo”.

Ele completa dizendo que “é tarefa dos cristãos diante da nova evangelização levar esperança e fazer autocrítica, ser unidos na transmissão da Palavra de Deus, aceitando colocar-se diante do ateísmo mais agressivo ou da extrema secularização”.

Frei Raniero Cantalamessa finalizou sua palestra afirmando que “transmitir, trazer a fé também a exemplo de Francisco e de tantos outros santos, bem como de famílias, educadores e evangelizadores que sejam críveis nisso, testemunhas do Evangelho em primeira pessoa, que precisa radicar-se de modo novo num mundo diferente”. (LB/JS)

 

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