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“Temos que retomar o caminho da fé”, afirma o Cardeal Braz de Aviz

Roma (Segunda-feira, 21-05-2012, Gaudium Press) Recebido com grande alegria pelas numerosas famílias com crianças, o Cardeal João Braz de Aviz, um brasileiro que há um ano e meio está na direção da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica, tomou posse hoje de manhã da Diaconia da Igreja paroquial de Santa Helena fora da Porta Prenestina, no bairro romano Prenestino-Labicano, da zona histórica de Pigneto.

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Cardeal João Braz de Aviz

Por ocasião da solenidade da Ascensão do Senhor e na proximidade do Ano da Fé, o purpurado reafirmou a necessidade de “retomar o caminho da fé” na dimensão pessoal e comunitária e administrou o Sacramento da Crisma a alguns paroquianos jovens.

O Cardeal Braz de Aviz foi criado cardeal pelo Papa Bento XVI no consistório de 18 de fevereiro passado.

Santa Helena fora da Porta Prenestina daqui a dois anos celebrará o centenário da própria fundação. Há nove anos é regida pelo clero diocesano de Roma. Antes era confiada à ordem religiosa dos Oblatos de Maria Virgem.

Junto ao pároco romano, Don Stefano Rulli, trabalham um vigário, Don Giampiero Ialongo com dois colaboradores da Índia. Hoje em dia é uma paróquia pequena para uma dimensão romana. Omposta de 7 mil pessoas que geralmente são idosas. O seu caráter popular há alguns anos foi mudada pela presença dos universários e imigrantes.

Pelos ritmos do trabalho das pessoas, a vida paroquial acontece principalmente no domingo. Encontra-se na proximidade da Basílica de Santa Cruz de Jerusalém. A entrada é pela barulhenta Via Casilina.

O terceiro Cardeal na diaconia

Card. Braz de Aviz é o terceiro cardeal que toma posse da diaconia. Na sua chegada, segundo o rito, o purpurado foi saudado com um Crucifixo que foi por ele beijado. Depois parou diante de uma grande imagem de madeira de Santa Helena que ltraz consigo uma cruz, representando a tradição, segundo a qual, a Santa encontrou a relíquia da cruz de Jesus Cristo.

Da nave central da igreja chegou à capela do Santíssimo Sacramentos para fazer uma oração pessoal.
Caminhando saudou as pessoas com seu característico gentil e simpático sorriso. Por motivos dos trabalhos da Acea que cuida da eletricidade em Roma, faltava a luz na igreja na sua chegada.

Uma “pessoa conhecida, estimada e amada”. Com estas palavras no início da Missa foi apresentado o pároco do Cardeal. “Quero lhes dizer que esperei com muita alegria”, disse o purpurado. Em uma breve homilia concentrou-se no tema da solenidade, da fé e da oração. Recordando as palavras do Papa Bento XVI sobre o “cansaço com a fé”, o cardeal Braz disse que “devemos retomar o caminho da fé”. Recordou também que o nosso destino, “a casa definitiva” é o Céu. “Isto não é um sinal”, salientou. As palavras que tiveram um particular tom para os crismandos que receberam dele em seguida o Sacramento da Crisma. Falando sobre o rito do beijo da cruz na sua entrada, afirmou que o amor que Jesus manifestou na cruz “temos que vivê-lo na comunidade”.

Na missa estavam presentes os mais próximos colaboradores, o secretário do Dicastério, mons. Joseph Tobin, o subsecretário Padre Sebastiano Paciolla, O. Cist. Estava presente também o embaixador do Brasil junto à Santa Sé, Almir Franco de Sá Barbuda, com dois colaboradores.

A paróquia preparou para a cerimônia um “santinho” com a foto e a biografia do Cardeal Braz. Na paróquia, entre as várias e típicas atividades pastorais, como o grupo dos ministrandos, de Ação Católica, é também difundida a prática da oração e das Missas pelas intenções dos sacerdotes.

A igreja foi visitada pelo Papa João Paulo II em 17 de janeiro de 1993. (AA/JS)

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