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Padre Andrea Koprowski, da Radio Vaticana, faz reflexões sobre a família

Cidade do Vaticano (Quarta-feira, 23-05-2012, Gaudium Press) Faltando uma semana para o VII Encontro Mundial das Famílias em Milão, o Diretor de Programas da Rádio Vaticano, Padre Andrea Koprowski, preparou uma reflexão sobre a família.

Ele inicia sua reflexão criticando as classificações ideológicas da família, que procuram transformar uma argumentação sobre o tema da família em algo contraproducente.

Padre Andrea concebe a família como sendo a célula fundamental da vida social e explica que, tendo em mente esse conceito, os organizadores do Encontro Mundial propuseram o tema família, trabalho e festa.

“A família é entendida como um bem insubstituível da sociedade e como condição indispensável para projetar o futuro da sociedade. Ela é um sujeito social e político, um fato público ao qual o bom governo deve dar atenção adequada”. afirma Koprowski.

Para o sacerdote, o problema da família diz respeito ao mundo todo.

Ele citou motivos para isso, iniciando pela interrupção da “renovação geracional”. Ou seja, “falta uma população jovem em idade produtiva que traga o equilíbrio entre as gerações – ponderou. Percebe-se um enfraquecimento da família, abandonada a si própria, muito embora produza capital social.”

“Os jovens – disse ele – têm dificuldade em decidir-se pelo matrimônio e em assumir a responsabilidade de uma família”.

Passando para o importante aspecto espiritual da família, Padre Andrea diz que este é o ponto que sofre de profunda incompreensão, ou seja, “de uma negação do fato de que a pessoa humana é uma unidade de alma e corpo, nascida do amor criador de Deus e destinada a viver eternamente”.

Para ele, “uma sociedade de bem-estar, materialmente desenvolvida, mas opressora da integridade da pessoa humana criada à imagem e semelhança de Deus, não é por si só orientada para o desenvolvimento”.

E o Padre Andrea explica: “As novas formas de escravidão da droga e do desespero às quais se entregam tantas pessoas são explicadas não só social ou psicologicamente, mas, em essência, espiritualmente.

O vazio no qual a alma se sente abandonada produz sofrimento, mesmo em presença de terapias corporais e psicológicas”. E, então, sublinha Padre Andrea Koprowski: “não há desenvolvimento global e bem comum universal sem o bem espiritual e moral das pessoas, consideradas nas suas integridades de alma e corpo”.

Ao falar sobre o matrimônio, sacramento onde a família se inicia, ele enumerou alguns problemas de base econômica que desencorajam jovens a formá-las.

Caminhando para o final de sua reflexão e referindo-se à família como fator fundamental para a identidade cristã, Padre Andrea afirma que “não é a família o Sacramento, mas o amor conjugal”. E portanto “a questão de encontrar equilíbrio entre trabalho e família é algo a ser enfrentado pelo casal”, pois “os cônjuges devem entender que têm uma vocação para o trabalho e outra para o matrimônio, e ambas estão radicadas na vocação fundamental cristã do amor”.

O VII Encontro Mundial das Famílias realiza-se de 30 de maio a 3 de junho, em Milão, norte da Itália. Contará com a presença do Santo Padre de 1º a 3 de junho.

Com informação da Radio Vaticana

 

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