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Bento XVI dedica Ângelus a São João Batista

Cidade da Vaticano (Segunda-feira, 25-06-2012, Gaudium Press) A recitação da oração mariana do Ângelus deste domingo, 24, foi dedicada a São João Batista, cuja solenidade de nascimento estava sendo celebrada no dia. Diante de milhares de fiéis, reunidos na Praça São Pedro, o Papa Bento XVI explicou inicialmente que com, exceção da Virgem Maria, “o Batista é o único santo do qual a liturgia festeja o nascimento, e o faz porque está estreitamente ligado ao mistério da Encarnação do Filho de Deus”.

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Santo Padre destacou que os quatro Evangelhos dão grande destaque à figura de São João Batista

O Santo Padre destacou que os quatro Evangelhos dão grande destaque à figura de São João Batista, “como o profeta que conclui o Antigo Testamento e inaugura o Novo, indicando em Jesus de Nazaré o Messias, o Consagrado do Senhor”.

Bento XVI começou, então a recordar passagens dos Evangelhos que dão a dimensão da magnitude do santo. No Evangelho de Mateus, por exemplo, o próprio Jesus fala de João Batista. “Ele é aquele do qual está escrito: Eis que eu envio meu mensageiro diante de ti para preparar o caminho. Em verdade, eu vos digo: entre os filhos das mulheres, não surgiu outro maior que João Batista. No entanto, o menor reino dos céus é maior do que ele”.

O pontífice referiu-se também ao episódio em que Zacarias, pai de João Batista, após não acreditar na gravidez tardia de sua esposa, Isabel, emudeceu até o dia da circuncisão do menino, quando disse: “E tu, menino, será chamado profeta do Altíssimo, porque virá antes do Senhor para preparar os seus caminhos e para dar ao seu povo o conhecimento da salvação no perdão dos seus pecados”.

A fala de Zacarias, recordou Papa Bento XVI, tornou-se concreta 30 anos depois, “quando João foi batizar no rio Jordão, chamando as pessoas para que se preparassem, com aquele gesto de penitência, à iminente vinda do Messias, que Deus o havia revelado durante a sua permanência no deserto da Judeia”. “Por isso ele é chamado Batista, ou seja, aquele que batiza”, completou.

“Quando um dia Jesus de Nazaré chegou pedindo para ser batizado, Batista de início se negou, mas depois concordou, e viu o Espírito Santo posar sobre Jesus e ouviu a voz do Pai celestial que o proclamava seu filho. Mas a sua missão não estava ainda completa.

João foi decapitado no calabouço do rei Erodes, e assim o testemunho do Cordeiro de Deus ficou completo, aquele que Batista havia antes de todos reconhecido e indicado publicamente”, relatou o Santo Padre, concluindo o seu discurso.

No desfecho do Ângelus, o Papa recordou a todos a visita que fará nesta terça-feira, 26, às áreas do norte da Itália atingidas recentemente por um terremoto. Neste sentido, pediu que toda Igreja o acompanhasse em orações.(BD/JS)

 

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