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Papa comemora festa da Assunção em Castel Gandolfo

Cidade do Vaticano (Terça-feira, 14-08-2012, Gaudium Press) 15 de Agosto é o dia em que a Igreja comemora a solenidade da Assunção de Nossa Senhora.

Praticamente, em todas as dioceses existe uma ou várias Igrejas para louvar a Virgem Assunta aos Céus. Mas, mesmo que esses Templos não existissem, nessa quarta feira, o mundo católico estará –em sua universalmente e totalidade–reverenciando a Assunção de Maria com solenes comemorações litúrgicas.

O Papa Bento XVI encontra-se na Residencia Pontifícia de Verão, em Castel Gandolfo, lá o Pontífice também comemorá o dia em que a Beata Virgem Maria subiu ao Céus em corpo e alma.

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Nas comemorações da Assunção, o Pontífice celebrará a Santa Missa
na Paróquia de São Tomás de Villanova e conduzirá a Oração do Ângelus
no páteo da Residência Pontifícia.

Pela manhã, às 8h, o Santo Padre presidirá a santa missa a ser celebrada nessas intenções na paróquia de São Tomás de Villanova, em Castel Gandolfo.

Ao meio-dia o Pontífice conduzirá a oração mariana do Angelus, no pátio interno da residência pontifícia localizada na pequena cidade do Lácio.

O Bispo-prelado e Delegado Pontifício para o Santuário da Bem-aventurada Virgem do Santo Rosário de Pompéia, na Itália, Dom Carlo Liberati, em entrevista à Radio Vaticana, discorreu sobre essa festa Mariana.

Dom Carlo afirmou que “com a morte, a vida muda de aspecto, muda sua modalidade, é como um caminho que continua com outra experiência. Isso é verdade, (…) após a morte que nós somos destinados a entrar na glória, na Ressurreição.

Nisso Maria Santíssima é um exemplo extraordinário porque ela entra nessa experiência antes de nós: nós na morte somos irreconhecíveis durante uma fase transitória até o dia da Ressurreição e somos inclusive humilhados no pó, na corrupção do sepulcro.

Não poderia ser (…) assim após a morte de Maria porque ela foi preservada do pecado original, porque ela era a mãe de Cristo Redentor.

O modo como Maria foi assunta ao Céu é próprio da eternidade, do corpo que é glorificado e que não tem nada a ser partilhado com a corrupção e a pulverização do corpo humano até o dia da glória.”

Ao ser perguntado se as formas de devoção que acompanham essa solenidade alimentam a Fé do fiel e da comunidade, Dom Carlo Liberati respondeu com a simplicidade de quem tem certeza:

“É difícil ser realmente cristão se não se torna também mariano, com o espírito de Maria: para ser cristão é preciso saber dizer sim ao Senhor. A Virgem Maria é a criatura que diz um sim total, sempre, a Deus que a chama.
Os sacerdotes que conheço que recitam o Terço são os mais zelosos, os mais mansos, os mais corajosos: numa palavra, são os mais santos. Não creio que o Terço seja estranho. É um instrumento extraordinário de perfeição.” (JSG)

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