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OMS confirma quatro casos casos da nova gripe no Brasil

Genebra (Sexta, 08-05-2009, Gaudium Press) A OMS (Organização Mundial de Saúde) confirmou nesta sexta-feira que o Brasil tem quatro casos de gripe suína: dois em São Paulo, um em Minas Gerais e outro no Rio de Janeiro. De acordo com o Ministério da Saúde, os pacientes são adultos, passam bem e teriam contraído o vírus na América do Norte – três estiveram no México e um nos EUA. Apenas o paciente do Rio de Janeiro continua internado.

A diretora do programa global de influenza da OMS, Sylvie Briand, afirmou que não há evidências de que o vírus A (H1N1) está sendo transmitido em grande escala fora da América do Norte.

Briand afirmou que a maioria dos 2.384 casos registrados em 24 países, segundo relatório mais recente da OMS, são de pessoas na América do Norte ou que visitaram recentemente a região.

“Nós ainda permanecemos no estágio cinco. Não temos evidência de que há uma transmissão em outras comunidades”, disse Briand, em entrevista coletiva, sobre a possibilidade de aumentar o nível de alerta dos atuais cinco (que significa pandemia iminente) a seis, o mais alto da escala.

Questionada sobre os motivos de o vírus ter atingido de maneira bem mais severa o México –que registra 42 das 44 mortes confirmadas no mundo–, Briand afirmou que os pacientes mexicanos não procuraram assistência médica a tempo.

“Estas pessoas chegaram muito tarde nos centros médicos. O tratamento foi aplicado muito tarde no curso da doença”, disse.

Lula

Durante entrevista coletiva à imprensa junto com o presidente do Paraguai, Fernando Lugo, na manhã de hoje na base aérea de Brasília, o presidente Lula disse que, segundo o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, não houve contágio de vírus no Brasil.

Nesta sexta, o ministro disse que a Anvisa e os aeroportos estão tendo cuidados para evitar que a gripe se prolifere.

“As companhias aéreas estão falando com os passageiros para que se identifiquem se estiverem com os sintomas. Tem todo um protocolo. A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) entra no avião, isola o passageiro com sintomas e as fileiras adjacentes. Há todo um esquema de transporte em condições seguras desse paciente.”

 

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