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Porta-voz no Vaticano defende Bento XVI de acusações de que o Papa teria servido no exército de Adolf Hitler

São Paulo (Terça, 12-05-2009, Gaudium Press) O porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi, saiu nesta terça-feira (12) em defesa de Bento XVI sobre as acusações feitas pela imprensa dizendo que o pontífice teve ligações com movimentos do ex-ditador Adolf Hitler que treinava jovens para as Forças Armadas nazistas.

Desde que foi eleito Papa, em 2005, Bento XVI é frequentemente acusado por meios de comunicação de todo o mundo de ter servido no Exército do ex-ditador da Alemanha.

“Desejo esclarecer as mentiras publicadas pela imprensa israelense e, inclusive, internacional. O papa nunca esteve nas juventudes hitleristas”, afirmou Lombardi que ainda lembrou que o Papa foi “envolvido contra sua vontade como auxiliar da defesa antiaérea para a defesa das cidades e que nunca esteve nesse movimento juvenil educado ideologicamente no nazismo”.

Lombardi destacou que o então Joseph Ratzinger “tinha apenas 16 anos e voltou ao seminário depois de ter permanecido um breve período detido pelos americanos depois da guerra. Era uma força auxiliar do Exército, que não tinha nada a ver com os nazistas nem com a ideologia nazista”, disse o porta-voz do Vaticano.

Lombardi destacou as palavras de condenação ao antissemitismo e ao Holocausto pronunciadas nesta segunda-feira pelo pontífice ao chegar a Israel, no encontro que teve com o presidente, Shimon Peres, e durante a visita ao Memorial do Holocausto (Yad Vashem).

O diretor do memorial, rabino Avner Shalev Yad, disse estar decepcionado com o discurso de Bento XVI que, em nenhum momento, nomeou os responsáveis , no caso os “perseguidores, ou seja, os nazistas alemães”.

 

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