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Papa recebe integrantes de movimento de ajuda às Igrejas Orientais

Cidade do Vaticano (Quinta, 25-06-2009, Gaudium Press) Bento XVI recebeu na manhã desta quinta-feira, em audiência privada no Vaticano, os membros de uma organização que presta ajuda às Igrejas Orientais, a Reunião das Obras de Ajuda às Igrejas Orientais (ROACO).

Este ano o grupo realiza sua 81ª sessão, que teve início na terça-feira e se conclui hoje, com a audiência com Bento XVI. O principal tema abordado no encontro desta quinta com o pontífice foi a situação dos cristãos na Terra Santa e na Bulgária, em particular na viagem apostólica realizada pelo papa à Jordânia, Israel e Territórios Palestinos.

Bento XVI agradeceu no encontro o trabalho feito pelo cardeal Leonardo Sandri, prefeito da Congregação para as Igrejas Orientais, e pela ROACO em favor das comunidades orientais e latinas. Segundo Bento XVI, é onde “os filhos do Oriente Católico, com seus pastores, estão se esforçando em construir uma convivência pacífica ao lado dos fiéis de outras confissões cristãs e de diversas religiões”.

O Papa ressaltou a importância da caridade, “fonte fecunda de todo o serviço da Igreja” e destacou o trabalho da Congregação ao supervisionar para que a Terra Santa e as outras regiões orientais recebam “o sustento espiritual e material necessário para a vida eclesial cotidiana e suas necessidades particulares”.

“Renovo minha oração e meu apelo por não mais violência, não mais injustiça. Asseguro-lhes que a Igreja permanece ao lado de todos os nossos irmãos e irmãs que vivem na Terra Santa. Esta preocupação se reflete, de modo especial, na anual Coleta para a Terra Santa (coleta de donativos e fundos que tem início no próximo dia 28) “.

Em seguida, falando em alemão, o Papa falou sobre a crise econômica e incentivou os membros da ROACO a ajudar a identificar suas prioridades “com análise e sobriedade, dentro do espírito de fé”.

Bento XVI apontou estes fatores como caminhos para solucionar problemas como a situação dos refugiados e migrantes, particularmente atuais para as Igrejas Orientais. O pontífice citou a reconstrução da Faixa de Gaza e a legítima preocupação de Israel em relação a sua segurança e, ao final, salientou a importância dos seminários e a atenção aos presbíteros neste Ano Sacerdotal.

 

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