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Igreja encerra oficialmente no domingo celebrações do Ano Paulino

Cidade do Vaticano (Sexta, 26-06-2009, Gaudium Press) No próximo domingo, Bento XVI concluirá o ano jubileu dedicado ao Apóstolo São Paulo. As celebrações do encerramento começam pela cerimônia das Primeiras Vésperas no domingo, dia 28, presidida pelo Papa na Basílica de São Paulo fora dos Muros, e terminam no dia seguinte, com uma missa na Basílica de São Pedro.

Hoje, na Sala de Imprensa do Vaticano, o cardeal Andrea Cordero Lanza di Montezemolo, primeiro arcipreste da Basílica de São Paulo fora dos Muros nomeado por Bento XVI, apresentou um balanço das realizações do Ano Paulino.

Na Basílica de São Paulo fora dos Muros, diz, foram realizados numerosos trabalhos de restauração (para o baldaquino de Arnolfo di Comabio, que se sobressai no altar papal, para o trono de Bento XVI, para diversos acabamentos de mármore de pavimentos e revestimentos). A iluminação elétrica do templo foi totalmente renovada, assim como do quadripórtico e do claustro. Toda a área da antiga pinacoteca da Basílica foi transformada em um espaço expositivo e em museu, e foi criado um novo saguão de espera para os peregrinos.

No entanto, as pesquisas arqueológicas do sarcófago de São Paulo, que nunca fora aberto, não avançaram e continuam não sendo possíveis. De acordo com o cardeal, seria necessário mover o altar papal para poder entrar no local e nem mesmo com as novas tecnologias é possível ver o que há dentro do sarcófago.

A cifra exata total dos peregrinos que visitaram a Basílica de São Paulo fora dos Muros não é conhecida, mas foram milhares. No último dia 1º de maio, foi registrada uma presença de mais de 18 mil peregrinos, informou o arcebispo. Uma das peregrinações mais numerosas foi inclusive organizada na semana passada, pela diocese italiana de Aversa, com mais de seis mil fiéis, que se dirigiram ao templo paulino por meio de vans e outros meios de transporte. A concentração mais numerosa durante o ano foi a do funeral de Chiara Lubich, fundadora do movimento religioso dos focolares, que rejeitava o ganho material e pregava o foco na oração: 20 mil “focolares” estiveram no local.

O Ano Paulino foi iniciado por Bento XVI em 28 de junho do ano passado também com as Vésperas na Basílica de São Paulo fora dos Muros. A convocação do ano jubilar foi motivada pelos dois mil anos de nascimento do apóstolo, conforme acredita a Igreja. Bento XVI escolheu um ano temático dedicado ao “Apóstolo das Gentes” para fazer conhecer melhor a figura e a trajetória de São Paulo entre os católicos.

O Papa enviou sete cardeais de sua cúria aos vários lugares paulinos santos pelo mundo para presidir o encerramento: na Terra Santa, em Damasco, no Chipre, em Atenas, em Malta, no Líbano e em Tarso, na Turquia, onde o apóstolo nasceu.

 

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